quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sobre a política na Igreja



Durante muito tempo a igreja evangélica considerou o envolvimento de cristãos com a política algo pecaminoso. Os líderes e pregadores sempre pregaram que a política era do diabo. Hoje em dia os evangélicos formam uma forte representação no país, com senadores, deputados e vereadores. E especialistas acreditam que isso se deve a forte ameaça política contra a igreja, nas leis que tramitam em benefício de temas polêmicos como o homossexualismo, o aborto, a eutanásia, entre outros.

Hoje, o Brasil é o segundo país no mundo com maior número de cristãos, segundo o instituto de pesquisa norte-americano Centro Pew. As igrejas reconhecem a força que tem de eleger representantes e usar a política como benefício.

Mas o tema ainda gera polêmica. E no centro desta discussão está o deputado federal, Pastor Marco Feliciano, que em 2005, em plena ascensão como conferencista, afirmou durante o 21º Gideões Missionário da Última Hora, realizado em Camboriú, Santa Catarina, que nunca se rebaixaria a ser um político.

Hoje ele é um dos políticos evangélicos com maior prestígio na Câmara dos Deputados. Voz ativa conseguiu, juntamente com outros candidatos cristãos, se opor a diversas leis que seriam aprovadas se não fosse à participação da Bancada Evangélica.

Sobre a frase? Ele justifica: “Alguém me falou que Billy Graham havia dito isso e eu copiei“ diz.

O Pastor cita homens como Martin Luther King e Jimmy Carter como exemplo de cristãos que foram bem na política, também fala sobre personagens bíblicos como José e Daniel. “Jesus tinha afinidade com políticos, até porque ele foi sepultado na sepultura de José de Arimatéia, senador Romano” diz ele.

Mas na opinião do pastor Elson de Assis, fundador do ministério Palavra e Fogo, “quando a gente é pastor pregador e entramos na política. Já deixamos de colocar Deus em 1º lugar amado” (sic), disse através de sua conta no Twitter.

Ele entrou no debate quando um usuário da rede disse concordar com o pastor Marco Feliciano. Elson também afirmou que “Billy Graham é um exemplo. Tinha acesso a Presidente, Parlamento, uma autoridade na América. Mas nunca deixou sua chamada”.

“Ser chamado. É ter convicção da sua importância no reino. Nunca misturar as coisas. Pastor é pastor. Pregador é pregador. Político é político” (sic), continuou.

Quando questionado sobre o que achava do Pastor Marco Feliciano, Elson respondeu: “dele não acho nada. Nem de ninguém. Só que pregador é pregador, profeta, pastor. Deus chama e pronto”.

O debate esquentou quando um dos assessores do Pastor Marco Feliciano decidiu defendê-lo. Bauer respondeu dizendo que “a inveja é a arma do sataninha ache uma escada e suba, você pode até mesmo ser um deputado” (sic).

Elson insistiu, “pastor é pastor. Político é político”. E Bauer novamente respondeu que “se todos pensassem igual seríamos robôs, amado irmão. Leia mais O Livro Sagrado estais precisando”(sic).

Para acalmar os ânimos o Pastor Marco Feliciano escreveu: “Humildemente rogo suas orações e peço q continue sendo o q Deus te chamou pra ser! Eu estou fazendo a minha parte! Um abraço!”.

Elson respondeu, “sim amado. Então diga para seus assessores não me chamar de invejoso só porque minha opinião é contrária”.

“Só respondo por mim amigo. Democracia é assim. Ninguém esta autorizado a falar em meu nome. Mas todos expressam sua opinião. Nunca é tarde pra voltar atrás e desfazer um erro. É honroso. A maturidade mostra isso à gente. Eu enxerguei a tempo. Sucesso!”, concluiu o pastor Marco Feliciano.

Fonte: GospelPrime

Via: http://www.gospeljovens.com.br

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