terça-feira, 2 de abril de 2013

Confissão positiva e teologia da prosperidade



“Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na Terra.” (Jr. 5:30)



A ênfase da religião é egocêntrica, materialista e consumista, seu lema se resume em “mas bem aventurada coisa e receber do que dar”.
Confissão positiva é o nome de um movimento que permeia o seio da igreja, expondo uma teologia estranha ao cristianismo bíblico.
Apresenta um Deus totalmente alheio ao revelado nas Escrituras, um Jesus divorciado dos ensinos do N.T. e a deificação do homem (difundem sua doutrina através da música, com muitas repetições, uma espécie de “mantra”). Valorizam mais o útil que o verdadeiro.
Essa ideia teve origem no ocultismo e não no pentecostalismo – Finéias Parkhust, (depois Mary Baker Eddy, 1879) ele um curandeiro hipnotizador é o primeiro difusor da ideia e consequentemente Essek Willian Kenion aprimora essa ideia nas décadas 30 e 40, mescla essa nova proposta com a teologia da prosperidade ou movimento da fé e se torna conhecido como o pai da confissão positiva.
Os principais profetas da Confissão Positiva e Teologia da Prosperidade são: Kenneth Hagin, Kenneth Copeland, Benny Hinn, David Robertson, Paul Crouch e outros.
Em Portugal uma ramificação do movimento da fé, chamada Maná (Ap. Jorge Tadeu) vem causando vários transtornos aos cristãos que primam pela ortodoxia bíblica.
No Brasil: R.R. Soares, Edir Macedo, Valnice Milhomens, Estevam e Sônia Hernandes e outros.


Visão da Confissão Positiva e Teologia da Prosperidade em relação á:


a) Deus (I Jo. 5:14) – Deus está sujeito a vontade do homem que deve cobrar seus direitos e determinar suas bênçãos.
b) Homem – O homem é duplicação de Deus, o homem foi criado em termos de igualdade com Deus – “Deificação do homem”, essa ideia é de Satanás e começou no Jardim do Éden (Gn. 3:4).
Deus não é homem (Nm. 23:19) e o homem não é Deus (Is. 31:3, Ez. 28:2,9, Os. 11:9, At. 14:11-15).
Segundo Michael Horton há duas verdades fundamentais que todo homem precisa saber: A 1ª “Há um só Deus verdadeiro” e a 2ª “Pode estar certo que você não é Ele”.
c) Jesus – Morreu duas vezes fisicamente e espiritualmente.
Física – na cruz não salva.
Espiritual – Foi segundo eles quando Jesus foi levado ao inferno para padecer nas mãos de Satanás. Trata-se pois de um outro Jesus (I Co. 11:4) – Isso é um absurdo diante de textos como Rm. 8:3; IPe. 2:24; 4:1).


Riqueza e saúde


Pregam que a enfermidade é resultado de pecado ou falta de fé – propriedades dinheiros e saúde são as marcas do Cristão ou são o instrumento aferidor do grau de espiritualidade e de santidade do crente, sendo assim Antônio Ermírio de Morais, Silvio Santos e outros devem ser exemplos no Brasil de santidade e espiritualidade.
Homens de Deus enfermos – Timóteo (I Tm. 5:23) e Trófimo (II Tm. 4:20)
Riqueza e pobreza – A bíblia ensina que nem a riqueza, nem a pobreza são virtudes – Deus em momento algum trata a pobreza com desdém. “A vida do homem não se constitui nos bens que possui (Lc. 12:15).


Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” em Calmon Viana Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá e do Curso de Capelania Evangélica do Seminário de Teologia Interdenominacional “Jorge Muller” em SuzanoSP.

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