sábado, 17 de setembro de 2011

O QUE É UM CRISTÃO VERDADEIRO?

"Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento" (A. W. Tozer)

Essa frase é para mexer com a nossa consciência dita cristã! Percebo que temos vivido em uma sociedade altamente condescendente em termos de valores morais... eu sempre tenho tido que a raiz da pulverização ética que vivemos é o afrouxamento de nossa confiança na suficiência das Escrituras. A crise moral é filha do liberalismo teológico e irmã gêmea da tragédia que assistiremos em breve na igreja evangélica brasileira onde determinados “gurus virtuais” vão conseguir o que mais sonham: desfocar a missão da igreja, transformando as comunidades de fé em ambientes de entretenimento apenas!!!

E onde fica o Evangelho? John Stott em seu comentário sobre o livro de Gálatas é bem taxativo ao dizer que “o Evangelho não é, antes de mais nada, as boas novas de um nenê na manjedoura, de um jovem numa banca de carpinteiro, de um pregador nos campos da Galiléia, ou mesmo de uma sepultura vazia. O evangelho trata de Cristo na cruz”.

É cruz tem a ver com renúncia. Nossa geração precisa aprender a abrir mão de direitos pessoal, de achismos inconseqüentes para se sujeitarem às verdades eternas do Evangelho. Agora tudo fica mais difícil quando percebemos crentes arrogantes que se consideram superiores a tudo e a todos, que verbalizam “palavras de ordem” para suas congregações com termos já desgastados de seus verdadeiros significados como “unção”, “palavra profética”, “avivamento” e tantas outras que, embora sejam ricas em si mesmas, já se perderam suas essências pelo mau uso de pessoas que querem por que querem atrair algum tipo de beneficio pessoal com o uso das mesmas.

A frase de Tozer se torna urgente... precisamos assumir que somos “estranhos”... não vemos o que adoramos, somos radicalmente depravados em nós mesmos (aquilo que chamo de “carniça interior”), perdemos para podermos ganhar, andamos na contramão do sistema do mundo, somos taxados e desrespeitados quando batalhamos pelo que é certo e ético, mas mesmo assim, não podemos abrir mão de nossa integridade.

Um dos meus sonhos mais candentes é justamente sermos uma igreja que receba menos moções de aplausos em nossas “câmaras municipais”, menos verbas para nossos eventos, menos “tapinhas” nos ombros, isso para que recebamos mais elogios do próprio Deus e o reconhecimento de que nossa “esquisitice” não é em decorrência de nossos cultos estranhos mas sim por nossa postura que ameaça o equilíbrio desse mundo caótico.

No dia que formos mais “estranhos” receberemos sem dúvida nenhuma a palavra de apoio que o próprio Jesus recebeu quando saiu das águas do Jordão: Então uma voz dos céus disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado". (Mateus 3.17). Ai sim, estaremos fazendo diferença e seremos menos homenageados pelos homens, mas sem dúvida, receberemos os louros das mãos do próprio Senhor da Igreja: Jesus Cristo.


Maranata, Ora vem Senhor Jesus!!!


Fonte: http://ezequiaspastor.blogspot.com/

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