terça-feira, 31 de julho de 2012

Devo me preocupar com possessão demoníaca?




"DOIS ERROS IGUAIS E POSTOS"

  Em as cartas do inferno, C.S. Lewis observa que " há dois erros iguais e opostos que nossa raça pode cometer a respeito de demônios. Um é a descrença na sua existência. Outro é acreditar e sentir um interesse excessivo e doentio neles." Quando caem no primeiro erro, muitas pessoas procuram uma explicação na psicologia ou na medicina para toda ação bizarra ou incomum do comportamento humano. Quando caem no segundo erro, outros dão crédito às forças demoníacas em relação a qualquer causa direta de atos humanos violentos, pecaminosos ou perversos.


OS DEMÔNIOS NO ANTIGO TESTAMENTO 


  Uma olhada rápida numa concordância bíblica nos verbetes "demônio", "espírito maligno" e espírito imundo" mostra que a maioria das referências a essas criaturas estão nos Evangelhos e em Atos. No Antigo Testamento há poucas referências à atividade demoníaca. A Lei proibia contato com espíritos adivinhos (Lv 19.31; 20.6-27), e o  rei Saul tinha um "espírito mau que o assombrava" enviado por DEUS (1Sm 16.14-16; 18.10; 19.9) e o reino do rei Manassés era caracterizado por médiuns e espíritas (2 Rs 23.24; 2 Cr 33.6).


OS DEMÔNIOS NO NOVO TESTAMENTO


  Nas cartas do novo testamento, Paulo se referiu aos demônios quando escreveu as epístolas de Coríntios e Timóteo (1 Co 10.20-21; 1 Tm 4.1) e aos "principados e potestades" em Colossenses (2.15). Na carta aos Efésios ele alerta "contra os principados", contra as potestades, contra os príncipes da terra deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."
(Ef 6.12). Tiago menciona os demônios uma vez (2.19). João se refere uma refere uma vez aos "espíritos"(1 Jo 4.1). O Apocalipse faz três referencias aos demônios (9.20; 16.14; 18.2) e uma aos espíritos imundos (16.13).
  Nos Evangelhos e em Atos, JESUS e os Apóstolos estão frequentemente em contato direto com individuos possuídos por demônios (literalmente "endemoninhados"). Nas Epístolas, que ensinam como a igreja deve viver no mundo, os demônios não são um conceito central. Eles aparecem como partes das forças espirituais que levam os crentes ao desvio do comportamento (1 Co 10.20-21) e da crença (1 Tm 4.1; 1Jo 4.1). Eles são poderes importantes em toda a maldade do mundo (Ef 6.12; Cl 2.15), mas não há aviso algum de como evitar a possessão ou instruções de como exorcizá-los.


SEJA CHEIO DO ESPÍRITO


  No mundo espiritual, além do Espírito Santo (1 Co 2.10-16). existem o espírito carnal (1 Co 3.1-4) e os espíritos demoníacos (Ap 16.14). Poucas pessoas são totalmente controladas pelo Espírito Santo. Mas a linha que separa o espírito carnal do espirito demoníaco é muito tênue de fato. E há o risco de um espírito carnal  que não se rende na vida do crente e que pode abrir a porta para as atividades demoníacas (Tg 3.13-4.10). Esta é uma das razões pelas quais o apóstolo diz: "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos [ sede controlados] do Espírito" (Ef 5.18).




Fonte: Bíblia de Revelação Profética - Almeida Revista e Corrigida - Sociedade Bíblica do Brasil. 

Evangélicos mostram amor de Jesus aos homossexuais em debate no 'Eu quero uma Igreja'


Evangélicos discutem o homossexualismo e esclarecem como a Bíblia aponta como pecado, mas como Jesus ama o pecador e quer resgatá-lo, durante uma videoconferência promovida pelo movimento “Eu quero uma igreja”.

O “Eu quero uma igreja”, segundo informa em seu site, é um projeto que tem como objetivo a criação de uma igreja verdadeira, através da realização de debates e cultos ao vivo, unindo pessoas de quaisquer partes do mundo e denominações para se unirem em Cristo em “verdadeira unidade com um só pensamento”.

Nesta quarta-feira, o grupo promoveu o debate entitulado “Igreja evangélica homossexual, homossexualidade, Sodoma e Gomorra, eles querem anjos das igrejas”. Durante o debate irmãos e irmãs de diferentes igrejas deram opiniões diferentes mas concordaram em pontos básicos como o homossexualismo como pecado na Bíblia e o perdão por Jesus de seu pecado, uma vez reconhecido.

Os irmãos, como são chamados no debate, deixam claro que todos os argumentos da discussão são feitos com base nos textos da Bíblia e sem a intenção de ofender ou levar para o lado pessoal.

“A Bíblia é o maior manual de ética que existe. É o maior manual que rege o comportamento do ser humano. (...) A intenção é falar a verdade e não ofender ninguém”, afirmou o irmão Reginaldo.

Reginaldo cita passagens como 1 Coríntios 6:10, para afirmar que o homossexualismo na Bíblia é pecado. Um outro irmão, Eduardo, confirma isso citando passagens que retratam a cidade de Sodoma e Gomorra em Gênesis 19, onde havia muitos pecados, incluindo prostituição e homossexualismo, e por isso foram destruídas.

O pecado do homossexualismo na Bíblia também foi apontado pelo irmão Clebet em Levítico 20:13 (“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”). Segundo Clebet, a morte aqui refere-se a uma morte espiritual.

“São mortos espiritualmente, porque Deus abomina a prática do homossexualismo”, disse ele, confirmando que essa foi uma das práticas abominadas por Deus pelos quais Sodoma e Gomorra foram destruídas.

Apesar do homossexualismo ser pecado, entretanto, um outro participante afirma que a decisão e o estilo de vida do homossexual devem ser respeitados. “A vida do homossexual, deve ser respeitada”, disse Emerson Araújo.

Contudo, Emerson ressaltou que Jesus condena essa prática, e se o homossexual vir para a igreja, ele vai saber que é pecado. Emerson crê que essa pessoa não mais será homossexual e ela mudará. “Todos tem cura, todos tem salvação todos em Jesus mudam”.

Ele atenta para que a pessoa saiba distinguir duas coisas: a vida pessoal, a decisão de ser homossexual por livre arbítrio, em que se deve respeitar; e a vida com Deus, ou seja uma vez que ele venha para Deus, deve reconhecer que isso é pecado.

Os irmãos também mostram que o amor de Jesus é por todos, não importando qual seja o pecado: se homossexualismo ou outro.

“Se alguém pecar, temos um advogado, Jesus Cristo, o justo, Ele é a propiciação dos nossos pecados, não só pelos nossos pecados, mas pelo pecado do mundo inteiro. 1João2:1-2. Então esse mundo inteiro ele inclui todo o mundo, não só os homossexuais. Ele diz todo aquele que vem a mim eu não lançarei mão”, afirmou a irmã Ana.

Ana diz que admira aqueles homossexuais que buscam a Jesus, que abrem uma igreja para se aproximar dele. Ela afirma também que não se deve proibí-los de buscar a Jesus. “Os homossexuais buscam a Jesus isso é algo que eu admiro. Eles abrem uma igreja para se aproximar dele. Por que eles fazem isso? É porque eles tem fome. E não temos que proibir os pecadores de se aproximar de Jesus. Porque a missão de Jesus é buscar e salvar aqueles que estão perdidos. ‘Lucas 19:10 Os sãos não precisam de médicos, quem precisa são os doentes’”.

Ela conclui que todos são pecadores e Jesus perdoará, se o pecador reconhecer o pecado.

“Pecadores todos nós somos. E não existe um pecado que Jesus não possa perdoa. ‘Mas somente reconhece o teu pecado que eu perdoarei’.”


Veja aqui o vídeo do debate:




Fonte: The Christian Post
Via: http://libertosdoopressor.blogspot.com.br/

Democracia, Liberdade de Imprensa e Religiosa






Leitura Bíblica em Hebreus 8.
"A democracia é a porta para a liberdade de imprensa e a liberdade religiosa. Deus nos fez livres. Seria um ato de injustiça humana e contrariaria a ordem definida por Deus não garantir ao homem o seu caminho da fé e a liberdade de expressão nas suas mais variadas formas. Como povo de Deus, devemos defender a democracia e a liberdade de todos os seres humanos. Levantemos a bandeira da liberdade religiosa, especialmente para falarmos das verdades que cremos."
Valdo Romão - Pastor, diretor executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo (SP).



sábado, 28 de julho de 2012

O filho do leão é confiante porque ele sabe quem é o seu pai


"Fogem os ímpios, sem que  ninguém os persiga; mas 
qualquer justo está confiado como o filho do leão." (Pv.28:1)
.
O filho do leão é confiante porque ele sabe quem é o seu pai 
(o temido rei da floresta).Ele não confia na sua própria força, 
mas na força de seu pai. 
Assim tambem  o justo é confiante, porque ele sabe quem é o seu pai 
(O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ. AP.5:5).
Esta confiança tornou Davi corajoso e ousado. Você não precisa temer 
os seu inimigos, pois eles não conhecem verdadeiramente o seu pai, 
porque se eles conhecessem o seu pai eles jamais pensariam em lutar contra você. 
Ninguém pode roubar esta confiança que temos em Deus, pois sabemos
que ele tem o controle de nossas vidas e temos sua proteção constante.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Espírito não abençoará tua covardia! - C. H. Spurgeon



Lembrem-se, o Espírito Santo tem seus meios e métodos, e há algumas coisas que ele não fará. Lembrem-se, ele não faz nenhuma promessa de abençoar acordos. Se fizermos acordo com o erro ou o pecado, é por nossa conta e risco. Se fazemos qualquer coisa sobre a qual não temos clareza, se manipulamos a verdade ou a santidade, se somos amigos do mundo, se fazemos provisão para carne, se pregamos com desânimo ou fazemos pacto com engana-dores, não temos nenhuma promessa de que o Espírito Santo está conosco. A grande promessa vai em outra direção: "'Saiam do meio deles e separem-se', diz o Senhor. 'Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas', diz o Senhor todo-poderoso" (2Co 6.17,18).

         No Novo Testamento apenas em um único lugar, com exceção do Livro de Apocalipse, Deus é chamado de "Senhor todo-poderoso" (2Co 6.18). Se você quer saber que grandes coisas o Senhor pode fazer como Senhor Todo-Poderoso, separe-se do mundo e daqueles que apostatam da verdade. O título "Senhor todo-poderoso" é citado do Antigo Testamento. "El Shaddai", Deus Todo-suficiente, o Deus de muitos ventres. Não conheceremos o poder supremo de Deus para suprir todas nossas necessidades até que cortemos de vez a ligação com tudo que não está de acordo com a mente dele.

         Abrão foi grande quando disse ao rei de Sodoma: "Não aceitarei nada"--, uma veste babilônica ou uma cunha de ouro? Não, não. Ele disse: "Não aceitarei nada do que lhe pertence, nem mesmo um cordão ou uma correia de sandália" (Gn 14.23). Esse foi o "corte pela raiz". O homem de Deus não aceita ter nada com Sodoma nem com a falsa doutrina. Se você vir qualquer coisa má, corte-a pela raiz. Afaste-se daqueles que afastaram a verdade. Então você está preparado para receber a promessa, não antes disso.

         Irmãos amados, lembrem-se, onde houver grande amor, com certeza, haverá grande ciúme. "Amor é tão forte quanto a morte" (Ct 8.6). O que vem em seguida? "O ciúme é tão inflexível quanto a sepultura". "Deus é amor" (1Jo 4.8,16) e exatamente por essa razão "o SENHOR, o seu Deus, é Deus zeloso; é fogo consumidor" (Dt 4.24). Passe longe de tudo que contamina ou entristece o Espírito Santo; pois se ele estiver aborrecido conosco, logo passaremos vergonha diante do inimigo.

         A seguir, observe que ele não faz nenhuma promessa à covardia. Se você permitir que o temor do homem o governe e desejar se salvar do sofrimento ou ridículo, encontra pouco conforto na promessa de Deus: "Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá" (Mt 16.25). As promessas do Espírito Santo para nós, em nossa guerra, são para aqueles que se portam como homens e pela fé são tornados corajosos na hora do conflito. Desejo que cheguemos a esse ponto, desprezando o ridículo e a calúnia.

         Ah, esquecer de si mesmo como aquele mártir italiano de quem Foxe fala! Condenaram-no a ser queimado vivo, e ele ouviu a sentença calmamente. Mas queimar mártires, por mais deleitável que seja também é caro; e o prefeito da cidade não tinha interesse em pagar pela lenha, e os sacerdo-tes que o haviam acusado também queriam fazer o trabalho sem ter despesa. Por isso, tiveram uma briga feia, e lá estava de pé e quieto o pobre homem para quem essa lenha era destinada, ouvindo as mútuas recriminações daquelas autoridades. Vendo que não podiam resolver o assunto, ele disse: "Senhores, acabarei com sua disputa. É pena que qualquer dos senhores precisem gastar tanto com lenha para me queimar, assim, por amor a meu Senhor, pagarei pela lenha que me vai queimar, se me permitem."

         Eis um lindo exemplo de escárnio, bem como de mansidão. Não sei se teria pago aquela conta; mas tenho me sentido inclinado a sair um pouco do caminho para ajudar os inimigos da verdade, para que encontrem combustível para suas críticas contra mim. Sim, sim; serei ainda pior, lhes darei mais para reclamar. Por amor a Cristo, vou até o fim com a controvérsia e nada farei para aquietar a ira deles. Irmãos, se vocês adornarem um pouco, se tentarem salvar um pouco de sua reputação junto aos homens da apostasia, isso é ruim para vocês. Aquele que se envergonha de Cristo e de sua Palavra nesta geração má verá que, no fim, Cristo se envergonha dele.



Neopentecostais transformam a religião evangélica em um grande Mc Donald's da fé.


por Ronivaldo Brandão


O sociólogo Eduardo Guilherme de Moura Paegle afirmou que as igrejas neopentecostais brasileiras se organizaram nos moldes de uma empresa de fast-food, em um processo que ele chama de “McDonaldização” da fé cristã.

Quem entrar em um templo da Igreja Universal, por exemplo, disse, encontrará a mesma estrutura administrativa e os mesmos cultos, com pouquíssimas variações, quer onde esteja, em São Paulo, Lisboa ou alguma capital africana.

“É como pedir um lanche Big Mac”, afirmou Paegle, que é doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina. “Vale tudo, até pregação pelo celular.”

Ele observou que, assim como os restaurantes de comida rápida, os templos da Universal oferecem várias celebrações durante o dia para pegar quem não tem horário disponível nos horários tradicionais de culto. “Se o fiel dispõe de pouco tempo, é possível dar ao menos uma passadinha no Drive-Thru da Oração.”

Paegle foi um dos estudiosos que a CartaCapital ouviu para compor a reportagem publicada nesta semana sobre a “avalanche evangélica” anunciada recentemente pelo IBGE.

A revista dá destaque para a possibilidade de os evangélicos passarem a representar um terço da população em dez anos. Ainda assim dificilmente a maioria da população se tornará evangélica em algum momento, na avaliação do sociólogo inglês Paul Freston, estudioso sobre o Brasil e professor da Universidade de Wilfrid Laurier, no Canadá.

Freston argumentou que o avanço evangélico vai até certo ponto porque o declínio da Igreja Católica tem um limite. “Há um núcleo sólido que não vai desaparecer.”

Além disso, segundo o professor, a cada duas pessoas que se afastam do catolicismo apenas uma adere a uma religião evangélica. Na avaliação dele, o máximo que os evangélicos podem conseguir são 35% da população.


E mesmo que os evangélicos cheguem a tanto, isso não implicará profundas mudanças na sociedade brasileira, diferentemente, portanto, do que alguns preveem e outros temem. Porque “quanto mais uma religião cresce, mais ela fica parecida com a sociedade na qual está inserida”.

De acordo com as observações do sociólogo Gedeon Alencar, autor do livro "Protestantismo Tupiniquim", já está havendo uma rápida transformação nas igrejas evangélicas.

“Quando eu era criança, os fiéis tinham de vestir roupa sóbria, não podiam usar cosméticos ou qualquer coisa que denotasse vaidade”, disse. “A TV era vista com desconfiança, os jovens não podiam praticar esportes.”

E tudo isso mudou ou está mudando, segundo Alencar. As roupas dos fiéis já não são tão sombrias e os cosméticos foram liberados. “Hoje há os ‘atletas de Cristo’, casas noturnas para evangélicos, bloco de carnaval.”

“Os evangélicos estão cada vez mais parecidos com os brasileiros”, afirmou. E as igrejas — ele poderia acrescentar — se assemelham cada vez mais com as lojas do McDonald’s.

Em Paulo Lopes


Fonte:http://www.genizahvirtual.com/2012/07/neopentecostais-transformam-religiao.html

Via: http://www.webevangelista.com/

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O PRECIOSO SANGUE DE CRISTO TEM UM PODER REDENTOR


Ele redime da lei. Todos nós estávamos sob a lei, que diz: "Faça isto, e viva". Éramos escravos dela; Cristo pagou o preço do resgate e a lei não é mais o nosso mestre tirano. Estamos completamente livres dela. A lei tem uma terrível maldição: qualquer que violar um de seus preceitos deve morrer. "Cristo nos redimiu da maldição da lei, tendo sido feito maldição em nosso lugar" (Gal. 3:13). Pelo temor de sua maldição, a lei infligia um contínuo pavor àqueles que estavam debaixo dela; eles sabiam que a tinham desobedecido, e permaneciam todo o tempo de suas vidas sujeitos à escravidão, temendo que a morte e a destruição viessem sobre eles a qualquer momento. Nós, porém, não estamos sob a lei, mas sob a graça, e conseqüentemente "não recebemos o espírito da servidão novamente para temer, mas recebemos o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba, Pai" (Rom. 8:15).
Nós não tememos a lei agora; seus piores trovões não podem nos atingir porque não são proferidos contra nós! Seus mais tremendos raios não podem nos tocar, porque estamos protegidos sob a cruz de Cristo, onde o trovão perde seu terror e o raio sua fúria. Agora lemos a lei de Deus com prazer; nós a vemos como na arca, coberta com o propiciatório, e não trovejando tempes­tuosamente como se procedesse do monte Sinai.
Feliz é o homem que conhece a completa redenção da escravidão à lei, de sua maldição, de sua penalidade e do seu terror. Meus irmãos, a vida de um judeu poderia ser considerada feliz se comparada à dos gentios, porém era a perfeita escravidão quando a comparamos com a sua vida e a minha. Ele estava cercado por centenas de mandamentos e proibições, suas formalidades e cerimônias eram muitas, e seus detalhes minuciosamente arranjados. Ele estava sempre em perigo de se tornar impuro. Se se sentasse numa cama ou num banco poderia se contaminar, se bebesse água de uma vasilha ou mesmo se tocasse as paredes de uma casa, onde antes um homem leproso tivesse também tocado, ele Ficaria contaminado.
Milhares de pecados por ignorância eram como muitas armadilhas preparadas em seu caminho; ele deveria viver perpetuamente temendo, se não quisesse ser cortado do povo de Deus. Quando ele fazia o melhor no seu dia-a-dia, sabia que ainda não terminara; nenhum judeu poderia considerar sua obra terminada. O novilho fora oferecido mas ele deveria trazer outro; o cordeiro fora imolado pela manhã, mas outro deveria ser oferecido à tarde e outro amanhã, e ainda outro no dia seguinte. A Páscoa é celebrada com ritos sagrados, isto deveria se repetir da mesma maneira a cada ano. O sumo sacerdote havia entrado além do véu uma vez, mas deveria entrar lá novamente; a coisa nunca terminava, pelo contrário, estava sempre recomeçando. Ele nunca estava próximo de um fim. "A lei nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem". (Heb. 10:1).
Mas, vejamos nossa posição. Somos livres dessas coisas. Nossa lei está cumprida, pois Cristo é o fim da lei para a justiça; nosso cordeiro pascal foi imolado, pois Jesus morreu: nossa justiça está terminada, pois somos completos nEle; nossa vítima está morta, nosso sacerdote entrou além do véu, o sangue foi aspergido, estamos limpos e livres de qualquer contaminação, "Porque (Ele) aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (Heb. 10:14). Valorizem este precioso sangue, meus amados, porque foi assim que Ele os redimiu da escravidão e de cativeiro que a lei impôs sobre Seus seguidores.

Uma breve biografia de Jonathan Edwards


Por que, 300 anos depois, precisamos de Jonathan Edwards? John Piper em sua pregação Uma Visão de Deus Exaltado sobre Todas as Coisaafirma que é exatamente de uma visão de Deus exaltado sobre todas as coisas que precisamos. Mark  Noll escreve:
“A piedade de Edwards continuou na tradição revivalista, sua teologia continuou no calvinismo acadêmico, mas não houve sucessores para sua cosmovisão de Deus exaltado sobre todas as coisas. O desaparecimento da perspectiva de Edwards na história cristã da América tem sido uma tragédia.” [1]
É por isso que quero convidar você, leitor, a conhecer mais sobre esse herói da fé. Abaixo segue um trecho do artigo Afetos da razão: um estudo sobre mente, afetos e vontade em Jonathan Edwards“ de Tiago Santos (nosso editor chefe).
[1] Mark Noll, “Jonathan Edwards, Moral Philosophy, and the Secularization of American Christian Thought,” Reformed Journal (Fevereiro 1983): 26.

A vida de Edwards (Tiago Santos)

Jonathan Edwards nasceu em East Windsor, Connectcut, no dia 5 de outubro de 1703 e faleceu aos 54 anos, em 22 de março de 1758, vítima de varíola, contraída após haver se voluntariado para ser inoculado com o vírus, para o desenvolvimento de uma vacina.
Filho de Timothy Edwards e Esther Stoddard Edwards, Jonathan era o único menino numa família de 11 filhos. Seu pai, Timothy, obteve sua graduação em Harvard (1691), serviu por um tempo (1711) como capelão no Canadá durante o conflito entre a França e o Reino unido e exerceu todo seu ministério pastoral em East Windsor (1694-1758). Timothy foi um pai amoroso e um educador meticuloso – ensinou Edwards e outras crianças o latim, o grego, e disciplinas bíblicas e religiosas. Esther Stoddard, mãe de Edwards, era uma mulher “afável e gentil”4,  ela viveu até os 98 anos de idade, e foi considerada “discreta, elegante e afável (…) apreciava os livros e conhecia bem os escritos teológicos”.5  Seu avô foi o famoso pastor Solomon Stoddard, considerado um dos pregadores mais influentes de seu tempo, na Nova Inglaterra.6
Edwards recebeu sua educação no “Collegiate School of Connecticut” (que receberia, mais adiante, o nome de seu benfeitor, Elihu “Yale”), em New Heaven a partir de 1716, com a idade de 13 anos. Durante os quatro anos em que lá permaneceu, Edwards aprendeu as seguintes disciplinas: Grego, Hebraico e Latim, no primeiro ano; lógica, no segundo; ciências naturais e humanas (gramática, retórica, história, astronomia, metafísica, ética, astronomia e geometria) no terceiro e quarto anos .7 Em seguida, Edwards ingressou no curso de mestrado que duraria mais dois anos.
Sua conversão aconteceu em meados da década de 1720, quando, segundo ele mesmo relata, ele passou a ter um “senso das coisas divinas”, o qual, com o tempo, “cresceu e se tornou mais e mais vívido, concedendo-me uma nova docilidade”.8 Em 1722, quando Edwards tinha apenas 18 anos, ele mudou-se para a cidade de Nova Iorque e pastoreou uma igreja presbiteriana por quase um ano. Esse foi um período em que Edwards experimentou crescimento espiritual e firmou sua determinação e chamado para o ministério pastoral. Foi também a época em que produziu suas Miscelâneas (que continha textos científicos e filosóficos), começou a registrar suas Narrativas Pessoais e elaborou suas famosasResoluções – aos dezoito anos de idade – que chegaram a 70 e seriam suas diretrizes para o resto de sua curta vida. Mesmo experimentando essas profundas mudanças em seu coração, sua mente curiosa e efusiva continuava a produzir. Aos 19 anos, em 1723, Edwards produziu um tratado sobre aranhas que ele denominou de The Spider Letter [A carta da Aranha]. Muito de sua vasta produção literária começou neste período e foi até o fim de seus dias. A mente aguçada era aliada de um intenso interesse pela investigação da verdade em todos os seus ângulos.
Edwards casou-se em 1727 com Sarah Pierrepont (1710-1758), filha do respeitado pastor da congregação de New Heaven, James Pierrepont e bisneta do famoso pregador puritano, Thomas Hooker. O casamento incrementou a força e docilidade de Edwards e foi um elemento que levou segurança e conforto à sua vida pelos 30 anos subsequentes. Edwards e Sarah tiveram 11 filhos. Sobre Sarah, Lloyd-Jones diz que foi “tão santa quanto o próprio Edwards”. 9
Edwards assumiu o ministério como pastor assistente em Northampton ao lado de seu avô, o grande Salomon Sotoddard, em 1727, quando este já contava com 83 anos. Dois anos mais tarde, com o falecimento do avô, Edwards foi alçado ao ministério pastoral daquela igreja na Nova Inglaterra, uma das mais importantes e influentes daquela região, naquele tempo. Seu púlpito era vigoroso e sua ação pastoral atingia a todos da comunidade – Edwards foi um evangelista ferrenho e demonstrou grande interesse nas vidas dos membros de sua igreja, mantendo uma agenda intensa de visitações. Ele era dado a longos tempos de oração, não raro saindo para cavalgar e afugentar-se num lugar específico, nos bosques próximos à sua residência, onde passava horas em oração e contemplação. Um avivamento aconteceu em sua própria congregação, em meados de 1730 e, nos anos 1740, época em que Edwards conheceu e associou-se com o pregador e evangelista itinerante britânico George Whitefield, aconteceu o chamado Grande Despertamento, do qual Edwards foi um importante instrumento e entusiasmado defensor. Em 1741, ele pregou uma mensagem em Yale que mais tarde foi publicada sob o título de The Distinguishing Marks of the a Work of the Spirit of God [As marcas distintivas da obra do Espírito de Deus],  10em que dava apoio ao Despertamento e demonstrava os sinais que o distingue.
Em 1750, Edwards experimentou o momento mais difícil de sua vida, quando foi desligado de sua igreja por haver se posicionado contra uma prática implementada por seu avô anos antes, chamada de Halfway Covenant [aliança do meio-termo], que consistia na permissão de que as pessoas participassem da Ceia se exibissem um bom padrão moral em sua vida e fizessem uma confissão básica de fé. Stoddard fizera isso porque ele tinha expectativa que o tomar da ceia poderia ser uma oportunidade de conversão, como, aliás, ocorrera em sua própria experiência. Edwards exigiu que somente crentes professos e que exibissem fruto de salvação fossem admitidos à mesa. Foi despedido. 230 membros votaram por sua saída e apenas 23, por sua permanência.
Edwards tornou-se missionário para os índios e dedicou tempo para a produção literária, tendo produzido neste período algumas de suas obras mais importantes. Em Janeiro de 1758, Edwards aceitou – com relutância – assumir a presidência da recém-fundada, porém já prestigiada, universidade de Princeton, sucedendo seu genro Aaron Burr, que faleceu alguns meses antes. Edwards ficou apenas cinco semanas no cargo, pois faleceu em 22 de março daquele mesmo ano. Sarah, sua esposa, faleceu alguns meses depois e foi sepultada ao seu lado, no cemitério de Princeton.
Leia a o restante do artigo sobre o legado de Edwards aqui.
Por Tiago Santos. Extraído da revista digital: teologiabrasileira.com.br

Via:  http://www.blogfiel.com.br

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Joio ou trigo o que você tem sido?



                    Estamos sendo joio ou trigo?
Mateus 13:24-30: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?

Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros:

Ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas trigo, recolhei-o no meu celeiro."
A intenção do joio é confundir.Entre milhares de plantações existentes para o seu desenvolvimento , muito parecido, o trigo,

O joio é muito inferior ao trigo. Cuidado com as aparências! A natureza do joio é má .

Estamos sendo prudentes ou precipitados?

Estamos aguardando o agricultor para a colheita e separação do joio e do trigo ou estamos arrancando os dois juntos? ou melhor, estamos preparados para a grande colheita?

Somente Ele pode distinguir sem dificuldade quem é joio e quem é trigo. Ele também é quem ordena o destino da plantação: "Deixai crescer ambos até a ceifa : e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro" Mt 13:30."Meu celeiro" é a glória celeste, a fogueira é no inferno.

(Jo 15:1).sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.

O Campo somos nós: a Humanidade; o Semeador é Jesus; a Semente de Trigo: o Evangelho; e o joio a Erva MÁ o Inimigo:

Qual desses é você?


Fonte: http://aprendiamar.blogspot.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2012

Globo promove o “casamento gay” usando lésbicas,que se dizem “evangélicas” apadrinhadas por “pastores” gays

AMADOS,NA MINHA OPINIÃO O "BIAL" É UM ÍMPIO QUE TEM ZOMBADO DAS COISAS DE DEUS E A REDE GLOBO É EMISSÁRIA DO DIABO NESTE MUNDO.
PARA OS DOIS EU SÓ POSSO CITAR O QUE PAULO DIZ NA CARTA AOS GÁLATAS-
" Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Gálatas 6:7.
Mário


A Globo fez o primeiro ‘casamento gay’ da TV brasileira, no dia 19 de julho, noPrograma Na Moral, com Pedro Bial, usando pessoas ditas evangélicas numa clara demonstração de ultraje aos milhões de evangélicos que respaldam-se na Bíblia para discordar da prática do homossexualismo.

Muitos pensam que o ‘Festival Promessas’ promovido pela Globo, em 2011 e este ano, fará os executivos globais mudarem a visão desdenhosa que sempre tiveram em relação aos evangélicos. Enganam-se redondamente. O ‘Festival’ nada mais visa, senão a questão mercadológica.

A Globo sempre afrontou as famílias com as nocivas mensagens deixadas por suas novelas e programas variados. A emissora sempre esteve na vanguarda da apologia à agenda gay.

Os cristãos do Brasil, em seus diversos segmentos, são o último bastião da resistência ante à pressão que o movimento gay vem fazendo diuturnamente para interferir diretamente no seio da família. A Globo sabe disto. Por esta razão continuará sua incansável batalha na tentativa de fazer a bandeira gay tremular nos mais altos píncaros desta nação.

O inimigo não morreu. Está mais vivo do que nunca. Apenas hiberna de vez em quando para causar falsa impressão.

Ressalta-se que nenhum dos ‘artistas’ gospel que participou do ‘Festival Promessas’ emitiu publicamente uma nota de repúdio em relação ao caso. Cá para nós, eles seriam loucos de fazer isto? Afinal, ninguém vai querer ficar fora do próximo Festival.
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Fonte: http://holofote.net
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Com indignação,
Mário César de Abreu

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A pregação triunfalista e a fiel




 Por Clovis Gonçalves
Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas? Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus. 2Co 2:14-17

Indo direito ao ponto, a pregação moderna é triunfalista e falsa. Triunfalista por estar contaminada e comprometida com o chamado evangelho da prosperidade. Falsa por estar divorciada do puro evangelho, o evangelho da glória de Deus. Da pouca pregação que há nas igrejas, a maior parte é diluída para agradar o paladar dos que não suportam a sã doutrina e poluída com filosofias humanistas, para atender a interesses monetários dos profetas da confissão positiva.

E os tais não são poucos, pois Paulo se referiu aos "tantos outros" que estavam "mercadejando a Palavra de Deus". Se em seus dias era assim, nos nossos a proporção de mascates da fé parece ter aumentado, cumprindo-se o alerta de que viria um "tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (2Tm 4:3). Hoje, a sã doutrina não apenas é negligenciada, mas acusada de ser causa de divisão na igreja. Por isso rareiam os que firmam posição ao lado da verdade e pululam os que buscam popularidade e ganho fácil junto aos que preferem uma mensagem conforme às suas concupiscências.

Tais pregadores estão “mercadejando a Palavra de Deus”. Mercadejar refere-se a vendedores ambulantes, que percorriam ruas e cidades oferecendo suas mercadorias. Eles não tinham escrúpulos em adulterar seus produtos para lucrar mais, por isso o termo tanto significa comercializar como falsificar. Apropriadamente, a ARC os chama de "falsificadores da palavra de Deus”. O que a Bíblia está dizendo é que tais pregadores não apenas falsificam a Escritura, mas o fazem de forma deliberada com o sórdido objetivo de obter lucro para si. São comerciantes da Palavra de Deus, e comerciantes desonestos.

É o caso quando usam a declaração "graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo" (2Co 2:14) para afirmar que Deus faz o crente triunfar "sempre" (em todo o tempo, constantemente) e "em todo lugar". Pois não é isso que Paulo está ensinando. Pelo contrário, ele refere-se ao desfile em triunfo que um general romano fazia ao retornar vitorioso de uma batalha, trazendo despojos e cativos. Ele desfilava pela cidade, seguido pelos prisioneiros, enquanto o povo o aclamava e queimava incenso. Para os prisioneiros que seriam poupados e serviriam como escravos, o perfume era agradável, pois significava a vida, mas para os que estavam destinados à execução, era um cheiro de morte. Paulo se incluía entre os primeiros, colocando-se como um escravo voluntário do Conquistador Jesus.

Assim, mesmo aparentando estar frustrado com os resultados da sua pregação em Trôade, ele diz "graças sejam dadas a Deus", pois sendo um escravo conquistado e poupado da morte por Jesus, reconhecia o Seu direito de o levar num desfile triunfal por onde quisesse. Mas o triunfo, reitere-se, é de Jesus e não do escravo, que se contenta em ser "para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem", pois o Senhor, "por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento". E isso se dá pela pregação fiel.

Esse tipo de pregação fiel apresenta algumas características que a distingue da pregação triunfalista. Começa com o reconhecimento da posição do pregador como escravo conquistado e conduzido numa procissão triunfal, como vimos. Ele não prega onde quer ou quando quer, mas onde o seu Senhor o levar. E reconhece a própria incapacidade de responder à altura de seu chamado, dizendo: "quem, porém, é suficiente para estas coisas?". Reconhece também que a fonte de sua mensagem não é ele próprio, nem os engodos dos profetas da prosperidade, pois fala "da parte do próprio Deus". Sendo a mensagem de Deus, ele a prega ciente da supervisão divina, prega "na presença de Deus". E pregando na presença de Deus, não lhe resta outro modo de pregar que não seja "em sinceridade".

O pregador fiel não tem dúvidas quanto aos resultados de seu ministério. Sabe que a Palavra não volta vazia, antes cumpre o que Deus determinou. Nos eleitos, produzirá fé salvadora, como “aroma de vida para vida”. Mas para os réprobos, a mesma pregação produz mais endurecimento, como um “cheiro de morte para morte”. De uma forma ou de outra, Deus é glorificado e o pregador regozija-se nisso. Logo, o pregador fiel não se ilude quanto à levar multidões à fé, nem se aflige se os resultados parecem poucos, pois não se desespera sabendo que nenhum eleito deixará de ouvir e crer no Senhor. E que os que não derem crédito à pregação e forem após os vendilhões de um evangelho corrompido é porque foram entregues à operação do erro, por não aceitarem a verdade.

Soli Deo Gloria
Fonte: [ Cinco Solas ] 

domingo, 22 de julho de 2012

Proibição de estudo bíblico no McDonald's depois de dois anos gera questionamento


Um líder do estudo da Bíblia de Nova Jersey ainda se pergunta por que o seu ministério de dois anos de idade, de ensinar o Evangelho a um pequeno grupo de sem-tetos e pessoas dependentes de drogas dentro de um McDonald`s já não é bem vindo depois de confirmar o desligamento com o restaurante do gerente de terça-feira.Aurora Martinez, 33, foi avisada pela primeira vez quarta-feira passada por um gerente de noite em um McDonald`s em Camden que a razão de seu aviso era porque alguém apresentou uma queixa. Martinez disse ao The Christian Post na segunda-feira que quando pediu uma explicação em mais detalhes, o gerente disse: "Bem, você é um cristão e há outras pessoas de outras religiões e assim as pessoas estão ficando ofendidas."
Martinez disse que sentiu a denúncia foi solicitado por alguém da "fé islâmica" ouvindo a breve discussão sobre a religião muçulmana no estudo anterior.
"Normalmente, quando há muçulmanos lá eles vão tomar para si a me fazer perguntas ou me dar seu ponto de vista, mas esta é a primeira vez que eu fiquei sabendo que alguém fez uma denúncia", disse ela durante a entrevista na segunda-feira. "Acredito que é a única explicação que faz sentido para mim agora. Poderia ter sido a oração, mas eu estive lá dois anos e nunca mudou nada. Eu realmente não conheço nenhuma outra razão."

Em um email de resposta de Ed Baim, proprietário da franquia do McDonald’s de Camden, para perguntas feitas pelo CP, Baim afirmou que o conteúdo "das reuniões deste grupo não tinha absolutamente nada a ver com o fato deles terem pedido para mudar as suas reuniões nas instalações. Na verdade, houve momentos em que outros grupos também foram convidados a mover suas reuniões, incluindo aqueles que jogam cartas e jogos de tabuleiro."

A declaração de Baim começou, "Como proprietário de um restaurante, meu trabalho é a certeza de que meus clientes se sintam bem-vindos e possam ter uma boa refeição num ambiente agradável ..."

"Porque este restaurante tem uma menor área para sentar, temos sinais postados notificando os clientes que não haja ociosidade e que a área de estar é para os nossos clientes somente, com um limite de 30 minutos", explicou. "Enquanto nós não somos capazes de acomodar grupos, essas pessoas são sempre bem-vindas a visitar o restaurante como clientes."

A questão de por que o restaurante decidiu aplicar a política após o estudo da Bíblia ter sido autorizado a acontecer por dois anos não foi respondida. Baim não foi capaz de responder à pergunta da CP de acompanhamento por tempo de imprensa.

Após a leitura da declaração de Baim, Martinez disse em uma entrevista exclusiva com o CP na terça-feira que ela não está esclarecida sobre o motivo da proibição. "Uma das coisas que eu não entendo, são as diferenças em suas histórias", disse ela. "Me disseram que era por causa de uma queixa e que eu tinha ofendido alguém de outra fé religiosa. Ainda me pergunto se era o que eu estava ensinando. Por que outra razão faria o gerente da noite essa afirmação?"

No entanto, Martinez disse que está pronta para seguir em frente e não quer que a ação no restaurante seja uma "batalha McDonald’s."

"Não tenho nada pessoal contra o McDonald’s. Minha preocupação é com os desabrigados e os outros que dependiam de mim para estar lá pelos últimos dois anos", disse ela. "Eles são a razão para mim. Encontrar um lugar que possa se sentir confortável para se encontrar comigo, para ouvir a palavra de Deus e serem encorajados de que eles não estão sozinhos."

Martinez disse que o número médio de pessoas que frequentam os estudos bíblicos que ela levou no McDonald’s era entre duas a cinco pessoas com clientes de outras mesas, por vezes, unindo-se para discussão e oração.

No que diz respeito à afirmação de Baim que grupo Martinez é “sempre bem-vindo a visitar o restaurante como clientes", ela disse que alimentos ou bebidas sempre foram comprados por ela e por vezes, pelos participantes ao longo dos últimos dois anos.

"Normalmente eu oferecia [aos participantes de seu grupo] café e um refrigerante, e se os fundos permitiam eu lhes compraria comida. Nem todas as pessoas do grupo estão desabrigadas e tentamos cuidar uns dos outros", explicou ela. "A maioria dos desabrigados tinham pedido esmolas naquele dia e eram capazes de comprar alguma coisa para chegar ao McDonald’s. Além disso, eles geralmente tinham que comprar algo para usar os banheiros".

Ela acrescentou: "Não é como se eu estivesse trazendo os sem-teto ao McDonald’s. Eles são geralmente já estavam lá."

Martinez disse que ela ainda está orando por um novo local, após reunião com seu grupo de estudo bíblico na segunda-feira à noite fora em um parque nas proximidades.

"Nossas opções para agora parecem poucas, mas estou certa de que Deus abrirá um caminho. Vamos ficar juntos e eu sei que vai ficar tudo bem", disse ela. "Eu tenho uma paz sobre isso agora."


Fonte: The Christian Post

O fenômeno evangélico no Brasil: história e números





Por Wilma Rejane

Os evangélicos brasileiros formam um contingente que equivale a duas vezes e meia a população de Portugal. E os números não param de crescer. Templos gigantescos, controles de meios de comunicação, conversões em massa, representantes no Congresso Nacional. Embora uma explosão numérica tenha acontecido nas últimas décadas, os protestantes aportaram aqui no século XVI, tempo em que os católicos portugueses mal tinham se espalhado pela costa brasileira. A colonização do Brasil, iniciada sob o impacto das disputas entre a igreja de Roma e os protestantes, reproduziu ao longo dos séculos XVI e XVII as querelas religiosas do tempo de Lutero e Calvino. Aceitos no país definitivamente apenas na época de D.João VI, os cristãos reformados chegaram em massa ao Brasil no século XIX. O protestantismo se manifestou de diversas formas até o século XX, quando surgiram os movimentos pentecostais.
Primeiros Mártires Protestantes


A presença protestante no Brasil data do período colonial (1500-1822). Os franceses que invadiram o Rio de Janeiro no século XVI, em busca do pau-brasil e de refúgio religioso, eram huguenotes, isto é, reformados de origem francesa. Foram eles que oficializaram, em 1556, o primeiro culto protestante no Brasil. Disputas religiosas que já vinham da França dividiram, no entanto a comunidade, e os protestantes foram obrigados a voltar para a Europa. Os três religiosos que resistiram à intolerância do comandante Frances Nicolau Villegaingnon foram mortos, e são considerados os primeiros mártires protestantes no Brasil.

No século seguinte, em 1624, os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, interessados no comércio do açúcar e outros produtos tropicais, invadiram a Bahia, eles atacaram Pernambuco em 1630 e conquistaram parte da atual Região Nordeste, onde permaneceram até 1654. Nesse período, organizaram a Igreja Cristã Reformada, que funcionava com uma estrutura administrativa similar à européia, oferecendo escola dominical e evangelização aos indígenas e africanos.
Luta Por Território


Durante o período holandês, especialmente no governo de Maurício de Nassau (1637-1644), experimentou-se pela primeira vez no Brasil um clima de tolerância religiosa. Católicos, protestantes e judeus conviviam então pacificamente. Conforme o historiador Frans Schalkwiijk, citando um pastor holandês da época, “essa liberdade era tão grande que se não achava assim em nenhum lugar”.


Com a expulsão dos holandeses, em 1654, tudo voltou ao que era antes: as congregações reformadas desapareceram da colônia, restando o estigma do protestante estrangeiro, visto como “herege invasor” pelo padre Antônio Vieira (1608- 1697), que vivia na Bahia na época da invasão flamenga. A presença sistemática do protestantismo no Brasil, só ocorreria bem depois, na primeira metade do século XIX, após a chegada da corte portuguesa, em decorrência de uma conjunção de fatores de ordem econômica e política.

A disputa pela hegemonia político-econômica na Europa dos finais do século XVIII, entre a França e a Inglaterra, provocou conseqüências para os países europeus e suas colônias. Encurralada pelo bloqueio continental, imposto por Napoleão em 1807, a Inglaterra encontrou em Portugal uma brecha para não ser asfixiada economicamente. A colônia portuguesa na América seria o escoadouro da sua produção industrial, a solução para o boicote da França. Os interesses britânicos na transferência da corte de d. João para o Brasil culminaram na assinatura, em 1810, de dois tratados: O tratado da Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação. O novo cenário afetaria sobremaneira o quadro religioso brasileiro, tradicionalmente dominado pelo catolicismo.


Tratados de Paz

Como nação protestante, a Inglaterra garantiu para os seus súditos privilégios de caráter religioso sem precedentes, que se opunham frontalmente, aqui, ao monopólio da Igreja Católica. O Tratado de navegação e Comércio declarava em seu artigo 12, que “os vassalos de SM Britânica residentes nos territórios e domínios portugueses não seriam perturbados, inquietados, perseguidos ou molestados por causa de sua religião, e teriam perfeita liberdade de consciência, bem como licença para assistirem e celebrarem o serviço em honra a Deus, quer dentro de suas casas particulares, nas igrejas e capelas...”
Chegada da Igreja Anglicana no Brasil


A partir da primeira década do século XIX, centenas de comerciantes ingleses se estabeleceram na sede da monarquia e nas principais cidades, usufruindo todas as garantias e privilégios a eles concedidos pelo governo luso-brasileiro. Os britânicos estabeleceram a Igreja Anglicana no Rio de Janeiro, a Chist Church, lançando a pedra fundamental do seu templo em 1819. Nas grandes cidades onde havia empreendimentos ingleses, foram construídas capelas, templos e cemitérios britânicos, pois no período as necrópoles estavam sob a guarda da Igreja Católica, que não permitia o enterro dos protestantes nos seus sítios.
Formação das Comunidades Evangélicas


Outro fator que interferiu no quadro religioso foi a política migratória. Buscava-se resolver o problema da mão-de-obra, composta em grande parte por escravos, e os imigrantes europeus eram uma alternativa viável. A colônia de São Leopoldo, criada em 1824 no Rio Grande do sul, compunha-se de católicos e protestantes, especialmente luteranos vindos da Alemanha. Outras colônias alemãs se instalaram em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os colonos plantavam nas lavouras, fundavam comunidades evangélicas independentes e escolas paroquiais, de língua Germânica para os filhos.

Inicialmente as comunidades evangélicas ficaram praticamente desassistidas, contando com pastores leigos escolhidos entre os próprios colonos, e sem formação teológica. Somente a partir de 1886, a Igreja luterana da Alemanha começou a enviar pastores para o país, fundando-se então a Igreja Evangélica Alemã no Brasil e o Sínodo Rio-grandense. Posteriormente, foram criados sínodos em outras províncias.
Primeiros Missionários Estrangeiros



William Bagby primeiro missionário Batista a chegar ao Brasil e sua esposa.

Um fator que contribuiu para a vinda dos missionários estrangeiros foi o avivamento religioso ocorrido na Europa no final do século XVIII e que se difundiu para os Estados Unidos na virada do Século XIX. Em decorrência do fervor evangelístico, várias sociedades missionárias foram organizadas nas primeiras décadas do século XIX com o objetivo de converter almas.

O contexto socioeconômico e político dos Estados Unidos desempenhou um papel importante nesse processo. Dentre os 10 mil sulistas que deixaram os Estados Unidos após a guerra de Secessão (1861-1865), cerca de dois mil se radicalizaram no Brasil. Faziam parte desse grupo alguns líderes religiosos que não só exerciam funções pastorais, mas se transformaram em verdadeiros agentes a serviço da imigração, a exemplo de Bellard Smith Dunn que se estabeleceu em juquiá, litoral paulista. Para ele, o Brasil era a nova Canaã, a terra prometida onde os derrotados da guerra civil poderiam reconstruir suas vidas.

Outro fator importante foi a intensificação do comércio entre Brasil e Estados Unidos, após 1860. As missões protestantes faziam parte de um movimento de expansão norte-americana na América Latina. Os missionários que chegaram ao Brasil eram homens do seu tempo- da expansão capitalista dos Estados Unidos. Não por acaso, os primeiros missionários batistas a chegarem ao Brasil, desembarcaram no Rio de Janeiro, no navio da companhia da família Levering, família batista que aqui negociava com café.
Inicio da Igreja Presbiteriana e Metodista no Brasil


A Igreja Evangélica Fluminense (congregacional), fundada em 1858 no rio de Janeiro, foi o primeiro grupo protestante de origem missionária no Brasil. Em 1862, estabeleceu-se a Igreja Presbiteriana em São Paulo e a Igreja Metodista. Praticavam uma liturgia copiada do modelo americano e prescreviam uma ética rigorosa, que se definia em oposição à religião do Império, que já consideravam a sociedade brasileira pecadora, atrasada e condenável pela influência do catolicismo.
Oposição e Consolidação da Presença Evangélica no País


A hierarquia católica sempre reagiu à concorrência, porém nenhum outro fato agravou tanto as tensas relações entre católicos e protestantes no Brasil quanto à aprovação, pelo Senado imperial, da liberdade de culto. Quando da tramitação do projeto em 1888, o arcebispo-primaz no Brasil protestou com veemência contra aquilo que em sua opinião, “dissolveria entre os brasileiros a unidade de doutrina em matéria de fé”. Com o advento da República-que separou a Igreja do Estado- caíram as últimas amarras jurídicas que cerceavam a atuação dos evangélicos, propiciando a consolidação do protestantismo no país.


Nos países anglo-saxões, onde a Reforma Protestante eclodiu no século XVI, o termo "evangélico" é usado para definir quase todas as doutrinas cristãs protestantes. Na Alemanha, berço do luteranismo, seu uso chega a ser mais específico: é comum se referir aos membros da Igreja Luterana como evangélicos, excluindo-se o resto dos protestantes. Já no Brasil, quando se fala de evangélicos, trata-se de uma forma genérica de se referir às correntes protestantes tradicionais, pentecostais e neopentecostais , surgidas somente no século XX. De forma simplificada, pode-se dizer que todo evangélico é protestante, mas nem todo protestante se considera evangélico.


Protestantismo Histórico: Movimento iniciado na Europa no século XVI, cujo marco célebre são as 95 teses do teólogo cristão Martinho Lutero criticando uma série de práticas e doutrinas da Igreja Católica. Ao romper com o Vaticano, Lutero desencadeia a Reforma Protestante, que culmina com a fundação de correntes cristãs dissidentes, como a própria Igreja Luterana, a Calvinista e a Metodista.

Protestantismo Pentecostal: Corrente que aparece nos Estados Unidos nos primeiros anos do século XX, entre fiéis metodistas insatisfeitos com a falta de fervor em suas igrejas. Devido aos cultos vibrantes, não demora a se difundir pelos EUA, e posteriormente por países mais pobres, especialmente na América Latina. Em linhas gerais, os pentecostais acreditam em milagres, como o poder de cura do Espírito Santo, e enfatizam a pregação do Evangelho aos não convertidos.


Protestantismo Neopentecostal: Fenômeno surgido a partir dos anos 1970, que se difere do pentecostalismo tradicional . Grande parte das igrejas neopentecostais não são muito rígidas no que diz respeito aos hábitos e costumes de seus fiéis. Algumas delas mantém forte presença na mídia eletrônica, controlando a programação de centenas de emissoras de rádio e televisão Brasil afora.




MAIORES GRUPOS NO PAÍS: IGREJAS PENTECOSTAIS

Assembléia de Deus*
Fundação: 1910
História e doutrina: A maior igreja pentecostal brasileira surgiu em Belém (PA), sob a influência de dois


missionários suecos vindos dos Estados Unidos, onde frequentavam a Igreja Batista. Organizada nos moldes das igrejas pentecostais que surgiam então naquele país, a Assembleia de Deus acredita no poder supremo do Espírito Santo e prega com ênfase o Evangelho cristão. Nos cultos, fiéis oram e cantam em voz alta dentro dos templos.
Fiéis no Brasil: 8.500.000
Templos: Dados não disponíveis
Número médio de fiéis que frequentam cada templo: Dados não disponíveis

* Este número diz respeito apenas à primeira Assembleia de Deus, surgida em Belém (PA) no início do século XX. Trata-se da denominação ligada à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a quem pertence a patente do nome no país. Ao longo do século, outras Assembleias de Deus surgiram, a maioria sem qualquer ligação institucional com a CGADB.

Congregação Cristã no Brasil
Fundação: 1910
História e doutrina: Fundada no Brasil por Luigi Francescon, um protestante italiano. No início, cresceu dentro da comunidade de imigrantes italianos do país, para, a partir da década de 1930, se expandir para o resto do Brasil. A exemplo da Assembléia de Deus, centra suas crenças nas virtudes do Espírito Santo, sem dar valor a outras figuras consagradas historicamente pelo cristianismo, como Maria ou os santos. Um de seus rituais mais conhecidos é o batismo de imersão em água corrente.
Fiéis no Brasil: 1.891.000
Templos: 4.700
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 403

Igreja do Evangelho Quadrangular
Fundação: 1918
História e doutrina: Nascida nos Estados Unidos, demorou quase 30 anos para chegar ao Brasil, pelas mão de dois missionários que se instalaram na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, e depois em São João da Boa Vista, em São Paulo. Enfatiza o dom da cura pelo Espírito Santo e a palavra de Deus contida na Bíblia, além de acreditar no retorno iminente de Jesus Cristo.
Fiéis no Brasil: 1.600.000
Templos: 7.500
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 213


Igreja Pentecostal "O Brasil para Cristo"
Fundação: 1955
História e doutrina: Fundada por um ex-trabalhador da construção civil, que chegou a ser pastor da Assembléia de Deus e da Evangelho Quadrangular. Os cultos são marcados por orações espontâneas e pelo testemunho dos fiéis, que também podem pregar.
Fiéis no Brasil: 1.937.000
Templos: 4.600
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 419

Igreja Pentecostal Deus é Amor
Fundação: 1962
História e doutrina: Criada a partir de uma mensagem divina que seu fundador, o missionário David Miranda, teria recebido. Assemelha-se às pentecostais tradicionais no conservadorismo no campo dos costumes e nos rituais mais exaltados. Possui hoje o autodenominado "maior templo evangélico do mundo", com capacidade para 60.000 fiéis, no centro de São Paulo.
Fiéis no Brasil: 3.600.000
Templos: 4.300
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 837


IGREJAS NEOPENTECOSTAIS QUE MAIS CRESCEM


Igreja Mundial do Poder de Deus:
Fundação: 3 de Março de 1998 foi o primeiro culto na Av São Paulo 555
História e doutrina: Valdemiro Santiago, era bispo da IURD. Teve divergências com a direção da igreja, deixa o ministério e funda a Mundial. A doutrina é semelhante as demais denominações neo pentecostais com forte ênfase na cura de doenças através do mover do Espírito Santo. Colabora com o crescimento a transmissão de cultos pela TV, em diversas emissoras.
Fiéis no Brasil: Dados não disponíveis
Número de Templos: em 2009 eram 2.200


Igreja Internacional da Graça de Deus:
Fundação: Em 1980 na Rua Lauro Neiva, municipio de Duque de Caxias, Rio de Janeiro,
Historia e Doutrina: Romildo Ribeiro Soares ou R.R.Soares, fundou a igreja logo após se separar do cunhado Edir Macêdo, com quem trabalhava. A doutrina é bem semelhante as demais igrejas neo pentecostais: Ênfase nos milagres e dons do Espírito Santo. Alto investimento na mídia televisiva.
Fiéis no Brasil: Dados não disponíveis
Número de Templos: Última estatistica revelou cerca de 1.000(mil templos só no Brasil). Fonte Wikipédia.


Igreja Universal do Reino de Deus:
Fundação: Em 1977 por Edir Macêdo e R.R.Soares.
História e Doutrina: A igreja foi criada a partir de reuniões feitas ao ar livre chamadas de "Cruzadas Para o Caminho Eterno". Mais tarde as reuniões começaram a acontecer em um antigo cinema (Bruni Méier) e posteriormente também no cinema Ridan. Em 9 de Julho de 1977, nasceu oficialmente a Igreja sob o título de "Igreja da Benção". sediada em um antigo galpão na antiga av. Suburbana, hoje Av. Dom Helder Câmara, zona Norte do RJ.
Fiéis no Brasil: Em 1995 eram aproximadamente 3,5 milhões.
Número de Templos: Não disponível.


Evangélicos em Números - Clique nos gráficos para melhor visualização





Denominações





1. A Igreja Assembleia de Deus tem uma população masculina de 5.586.520 e feminina de 6.727.891 pessoas. Os homens representam 45,37% e as mulheres, 54,63%, do total de membros da Igreja, que é de 12.314.410 fiéis.

2. Continuando, 10.366.497 membros das Assembleias de Deus residem nas cidades (84,17%) e 1.947.913, na Zona Rural - 15,82%.

3. A Igreja com maior número de membros na Zona Rual e a Assembleia de Deus - 15,82, seguida pela Igreja Deus é Amor com 14,46%

4. Simplificando ainda mais as porcentagens, por exemplo no caso da população masculina e feminina das Assembleias de Deus: 45,37% de homens e 54,63% de mulheres. Isto quer dizer que em cada grupo de 100 membros, cerca de 55 são mulheres e 45 são homens, aproximadamente.

5. A Igreja que tem maior número de mulheres e a Universal. São 60 mulheres e 40 homens em cada grupo de 100 fiéis.

6. E a Igreja em que a participação das mulheres em relação aos homens tem o menor desnível é a Cristã no Brasil. São 54 mulheres e 46 homens por 100 membros.

7. A média entre homens e mulheres em relação ao total de evangélicos ficou perto de: 56 mulheres e 44 homens por grupo de 100.


Evangélicos por Estado



Na última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre a população de evangélicos no Brasil, católicos caem para 64,6% e evangélicos já são 22, 2%.



Um dos maiores picos de crescimento aconteceu entre 1980 e 1991, quando os evangélicos saltaram de 6,6% para 9% do total de brasileiros. O destaque fica por conta pentecostais, que cresceram de 3,2% para 6,0% nesse período.


Em 2009 o país possuía a menor proporção de católicos entre as demais religiões em comparação com décadas anteriores de acordo com o “Novo Mapa das Religiões”.Apesar de serem a maioria, a diminuição de católicos a partir da década de 90 é acentuada.

Em 1991, os católicos representavam 83,34% da população. Já em 2000 a porcentagem caiu para 73,89% e, em 2009, os católicos representaram 68,43%.

Por outro lado, os evangélicos eram 20,23% da população em 2009 contra 17,88% em 2003. O estudo encontrou também que o número de pessoas que não possui religião cresceu de 5,13% para 6,72%, entre 2003 e 2009.

No caso das mulheres brasileiras, 5% delas não possuem crença e para os homens a porcentagem foi de 8,52%.

O mapa mostrou também que a Região Nordeste possui os estados mais católicos representando 74,9% de sua população.

Na região sudeste o Rio de Janeiro é o segundo estado com mais descrentes, com 15,95% sem religião. O estado é recordista em religiões espíritas (3,37%), afro-brasileiras (1,61%) e segundo nas religiões orientais (0,69%).

A maior proporção de evangélicos pentecostais no país está no Acre com 24,18%. A proporção deles de acordo com as classes sociais é mais significativa na classe D (14,98%).


Fontes:

Elisete da Silva doutora em História Social, professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) e autora da tese Cidadãos de outra pátria: anglicanos e batistas na Bahia (São Paulo, FFLCH-USP, 1998). Publicado na Revista Nossa História Edição 38.

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