domingo, 22 de julho de 2012

O fenômeno evangélico no Brasil: história e números





Por Wilma Rejane

Os evangélicos brasileiros formam um contingente que equivale a duas vezes e meia a população de Portugal. E os números não param de crescer. Templos gigantescos, controles de meios de comunicação, conversões em massa, representantes no Congresso Nacional. Embora uma explosão numérica tenha acontecido nas últimas décadas, os protestantes aportaram aqui no século XVI, tempo em que os católicos portugueses mal tinham se espalhado pela costa brasileira. A colonização do Brasil, iniciada sob o impacto das disputas entre a igreja de Roma e os protestantes, reproduziu ao longo dos séculos XVI e XVII as querelas religiosas do tempo de Lutero e Calvino. Aceitos no país definitivamente apenas na época de D.João VI, os cristãos reformados chegaram em massa ao Brasil no século XIX. O protestantismo se manifestou de diversas formas até o século XX, quando surgiram os movimentos pentecostais.
Primeiros Mártires Protestantes


A presença protestante no Brasil data do período colonial (1500-1822). Os franceses que invadiram o Rio de Janeiro no século XVI, em busca do pau-brasil e de refúgio religioso, eram huguenotes, isto é, reformados de origem francesa. Foram eles que oficializaram, em 1556, o primeiro culto protestante no Brasil. Disputas religiosas que já vinham da França dividiram, no entanto a comunidade, e os protestantes foram obrigados a voltar para a Europa. Os três religiosos que resistiram à intolerância do comandante Frances Nicolau Villegaingnon foram mortos, e são considerados os primeiros mártires protestantes no Brasil.

No século seguinte, em 1624, os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, interessados no comércio do açúcar e outros produtos tropicais, invadiram a Bahia, eles atacaram Pernambuco em 1630 e conquistaram parte da atual Região Nordeste, onde permaneceram até 1654. Nesse período, organizaram a Igreja Cristã Reformada, que funcionava com uma estrutura administrativa similar à européia, oferecendo escola dominical e evangelização aos indígenas e africanos.
Luta Por Território


Durante o período holandês, especialmente no governo de Maurício de Nassau (1637-1644), experimentou-se pela primeira vez no Brasil um clima de tolerância religiosa. Católicos, protestantes e judeus conviviam então pacificamente. Conforme o historiador Frans Schalkwiijk, citando um pastor holandês da época, “essa liberdade era tão grande que se não achava assim em nenhum lugar”.


Com a expulsão dos holandeses, em 1654, tudo voltou ao que era antes: as congregações reformadas desapareceram da colônia, restando o estigma do protestante estrangeiro, visto como “herege invasor” pelo padre Antônio Vieira (1608- 1697), que vivia na Bahia na época da invasão flamenga. A presença sistemática do protestantismo no Brasil, só ocorreria bem depois, na primeira metade do século XIX, após a chegada da corte portuguesa, em decorrência de uma conjunção de fatores de ordem econômica e política.

A disputa pela hegemonia político-econômica na Europa dos finais do século XVIII, entre a França e a Inglaterra, provocou conseqüências para os países europeus e suas colônias. Encurralada pelo bloqueio continental, imposto por Napoleão em 1807, a Inglaterra encontrou em Portugal uma brecha para não ser asfixiada economicamente. A colônia portuguesa na América seria o escoadouro da sua produção industrial, a solução para o boicote da França. Os interesses britânicos na transferência da corte de d. João para o Brasil culminaram na assinatura, em 1810, de dois tratados: O tratado da Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação. O novo cenário afetaria sobremaneira o quadro religioso brasileiro, tradicionalmente dominado pelo catolicismo.


Tratados de Paz

Como nação protestante, a Inglaterra garantiu para os seus súditos privilégios de caráter religioso sem precedentes, que se opunham frontalmente, aqui, ao monopólio da Igreja Católica. O Tratado de navegação e Comércio declarava em seu artigo 12, que “os vassalos de SM Britânica residentes nos territórios e domínios portugueses não seriam perturbados, inquietados, perseguidos ou molestados por causa de sua religião, e teriam perfeita liberdade de consciência, bem como licença para assistirem e celebrarem o serviço em honra a Deus, quer dentro de suas casas particulares, nas igrejas e capelas...”
Chegada da Igreja Anglicana no Brasil


A partir da primeira década do século XIX, centenas de comerciantes ingleses se estabeleceram na sede da monarquia e nas principais cidades, usufruindo todas as garantias e privilégios a eles concedidos pelo governo luso-brasileiro. Os britânicos estabeleceram a Igreja Anglicana no Rio de Janeiro, a Chist Church, lançando a pedra fundamental do seu templo em 1819. Nas grandes cidades onde havia empreendimentos ingleses, foram construídas capelas, templos e cemitérios britânicos, pois no período as necrópoles estavam sob a guarda da Igreja Católica, que não permitia o enterro dos protestantes nos seus sítios.
Formação das Comunidades Evangélicas


Outro fator que interferiu no quadro religioso foi a política migratória. Buscava-se resolver o problema da mão-de-obra, composta em grande parte por escravos, e os imigrantes europeus eram uma alternativa viável. A colônia de São Leopoldo, criada em 1824 no Rio Grande do sul, compunha-se de católicos e protestantes, especialmente luteranos vindos da Alemanha. Outras colônias alemãs se instalaram em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os colonos plantavam nas lavouras, fundavam comunidades evangélicas independentes e escolas paroquiais, de língua Germânica para os filhos.

Inicialmente as comunidades evangélicas ficaram praticamente desassistidas, contando com pastores leigos escolhidos entre os próprios colonos, e sem formação teológica. Somente a partir de 1886, a Igreja luterana da Alemanha começou a enviar pastores para o país, fundando-se então a Igreja Evangélica Alemã no Brasil e o Sínodo Rio-grandense. Posteriormente, foram criados sínodos em outras províncias.
Primeiros Missionários Estrangeiros



William Bagby primeiro missionário Batista a chegar ao Brasil e sua esposa.

Um fator que contribuiu para a vinda dos missionários estrangeiros foi o avivamento religioso ocorrido na Europa no final do século XVIII e que se difundiu para os Estados Unidos na virada do Século XIX. Em decorrência do fervor evangelístico, várias sociedades missionárias foram organizadas nas primeiras décadas do século XIX com o objetivo de converter almas.

O contexto socioeconômico e político dos Estados Unidos desempenhou um papel importante nesse processo. Dentre os 10 mil sulistas que deixaram os Estados Unidos após a guerra de Secessão (1861-1865), cerca de dois mil se radicalizaram no Brasil. Faziam parte desse grupo alguns líderes religiosos que não só exerciam funções pastorais, mas se transformaram em verdadeiros agentes a serviço da imigração, a exemplo de Bellard Smith Dunn que se estabeleceu em juquiá, litoral paulista. Para ele, o Brasil era a nova Canaã, a terra prometida onde os derrotados da guerra civil poderiam reconstruir suas vidas.

Outro fator importante foi a intensificação do comércio entre Brasil e Estados Unidos, após 1860. As missões protestantes faziam parte de um movimento de expansão norte-americana na América Latina. Os missionários que chegaram ao Brasil eram homens do seu tempo- da expansão capitalista dos Estados Unidos. Não por acaso, os primeiros missionários batistas a chegarem ao Brasil, desembarcaram no Rio de Janeiro, no navio da companhia da família Levering, família batista que aqui negociava com café.
Inicio da Igreja Presbiteriana e Metodista no Brasil


A Igreja Evangélica Fluminense (congregacional), fundada em 1858 no rio de Janeiro, foi o primeiro grupo protestante de origem missionária no Brasil. Em 1862, estabeleceu-se a Igreja Presbiteriana em São Paulo e a Igreja Metodista. Praticavam uma liturgia copiada do modelo americano e prescreviam uma ética rigorosa, que se definia em oposição à religião do Império, que já consideravam a sociedade brasileira pecadora, atrasada e condenável pela influência do catolicismo.
Oposição e Consolidação da Presença Evangélica no País


A hierarquia católica sempre reagiu à concorrência, porém nenhum outro fato agravou tanto as tensas relações entre católicos e protestantes no Brasil quanto à aprovação, pelo Senado imperial, da liberdade de culto. Quando da tramitação do projeto em 1888, o arcebispo-primaz no Brasil protestou com veemência contra aquilo que em sua opinião, “dissolveria entre os brasileiros a unidade de doutrina em matéria de fé”. Com o advento da República-que separou a Igreja do Estado- caíram as últimas amarras jurídicas que cerceavam a atuação dos evangélicos, propiciando a consolidação do protestantismo no país.


Nos países anglo-saxões, onde a Reforma Protestante eclodiu no século XVI, o termo "evangélico" é usado para definir quase todas as doutrinas cristãs protestantes. Na Alemanha, berço do luteranismo, seu uso chega a ser mais específico: é comum se referir aos membros da Igreja Luterana como evangélicos, excluindo-se o resto dos protestantes. Já no Brasil, quando se fala de evangélicos, trata-se de uma forma genérica de se referir às correntes protestantes tradicionais, pentecostais e neopentecostais , surgidas somente no século XX. De forma simplificada, pode-se dizer que todo evangélico é protestante, mas nem todo protestante se considera evangélico.


Protestantismo Histórico: Movimento iniciado na Europa no século XVI, cujo marco célebre são as 95 teses do teólogo cristão Martinho Lutero criticando uma série de práticas e doutrinas da Igreja Católica. Ao romper com o Vaticano, Lutero desencadeia a Reforma Protestante, que culmina com a fundação de correntes cristãs dissidentes, como a própria Igreja Luterana, a Calvinista e a Metodista.

Protestantismo Pentecostal: Corrente que aparece nos Estados Unidos nos primeiros anos do século XX, entre fiéis metodistas insatisfeitos com a falta de fervor em suas igrejas. Devido aos cultos vibrantes, não demora a se difundir pelos EUA, e posteriormente por países mais pobres, especialmente na América Latina. Em linhas gerais, os pentecostais acreditam em milagres, como o poder de cura do Espírito Santo, e enfatizam a pregação do Evangelho aos não convertidos.


Protestantismo Neopentecostal: Fenômeno surgido a partir dos anos 1970, que se difere do pentecostalismo tradicional . Grande parte das igrejas neopentecostais não são muito rígidas no que diz respeito aos hábitos e costumes de seus fiéis. Algumas delas mantém forte presença na mídia eletrônica, controlando a programação de centenas de emissoras de rádio e televisão Brasil afora.




MAIORES GRUPOS NO PAÍS: IGREJAS PENTECOSTAIS

Assembléia de Deus*
Fundação: 1910
História e doutrina: A maior igreja pentecostal brasileira surgiu em Belém (PA), sob a influência de dois


missionários suecos vindos dos Estados Unidos, onde frequentavam a Igreja Batista. Organizada nos moldes das igrejas pentecostais que surgiam então naquele país, a Assembleia de Deus acredita no poder supremo do Espírito Santo e prega com ênfase o Evangelho cristão. Nos cultos, fiéis oram e cantam em voz alta dentro dos templos.
Fiéis no Brasil: 8.500.000
Templos: Dados não disponíveis
Número médio de fiéis que frequentam cada templo: Dados não disponíveis

* Este número diz respeito apenas à primeira Assembleia de Deus, surgida em Belém (PA) no início do século XX. Trata-se da denominação ligada à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a quem pertence a patente do nome no país. Ao longo do século, outras Assembleias de Deus surgiram, a maioria sem qualquer ligação institucional com a CGADB.

Congregação Cristã no Brasil
Fundação: 1910
História e doutrina: Fundada no Brasil por Luigi Francescon, um protestante italiano. No início, cresceu dentro da comunidade de imigrantes italianos do país, para, a partir da década de 1930, se expandir para o resto do Brasil. A exemplo da Assembléia de Deus, centra suas crenças nas virtudes do Espírito Santo, sem dar valor a outras figuras consagradas historicamente pelo cristianismo, como Maria ou os santos. Um de seus rituais mais conhecidos é o batismo de imersão em água corrente.
Fiéis no Brasil: 1.891.000
Templos: 4.700
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 403

Igreja do Evangelho Quadrangular
Fundação: 1918
História e doutrina: Nascida nos Estados Unidos, demorou quase 30 anos para chegar ao Brasil, pelas mão de dois missionários que se instalaram na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, e depois em São João da Boa Vista, em São Paulo. Enfatiza o dom da cura pelo Espírito Santo e a palavra de Deus contida na Bíblia, além de acreditar no retorno iminente de Jesus Cristo.
Fiéis no Brasil: 1.600.000
Templos: 7.500
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 213


Igreja Pentecostal "O Brasil para Cristo"
Fundação: 1955
História e doutrina: Fundada por um ex-trabalhador da construção civil, que chegou a ser pastor da Assembléia de Deus e da Evangelho Quadrangular. Os cultos são marcados por orações espontâneas e pelo testemunho dos fiéis, que também podem pregar.
Fiéis no Brasil: 1.937.000
Templos: 4.600
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 419

Igreja Pentecostal Deus é Amor
Fundação: 1962
História e doutrina: Criada a partir de uma mensagem divina que seu fundador, o missionário David Miranda, teria recebido. Assemelha-se às pentecostais tradicionais no conservadorismo no campo dos costumes e nos rituais mais exaltados. Possui hoje o autodenominado "maior templo evangélico do mundo", com capacidade para 60.000 fiéis, no centro de São Paulo.
Fiéis no Brasil: 3.600.000
Templos: 4.300
Número médio de fiéis que freqüentam cada templo: 837


IGREJAS NEOPENTECOSTAIS QUE MAIS CRESCEM


Igreja Mundial do Poder de Deus:
Fundação: 3 de Março de 1998 foi o primeiro culto na Av São Paulo 555
História e doutrina: Valdemiro Santiago, era bispo da IURD. Teve divergências com a direção da igreja, deixa o ministério e funda a Mundial. A doutrina é semelhante as demais denominações neo pentecostais com forte ênfase na cura de doenças através do mover do Espírito Santo. Colabora com o crescimento a transmissão de cultos pela TV, em diversas emissoras.
Fiéis no Brasil: Dados não disponíveis
Número de Templos: em 2009 eram 2.200


Igreja Internacional da Graça de Deus:
Fundação: Em 1980 na Rua Lauro Neiva, municipio de Duque de Caxias, Rio de Janeiro,
Historia e Doutrina: Romildo Ribeiro Soares ou R.R.Soares, fundou a igreja logo após se separar do cunhado Edir Macêdo, com quem trabalhava. A doutrina é bem semelhante as demais igrejas neo pentecostais: Ênfase nos milagres e dons do Espírito Santo. Alto investimento na mídia televisiva.
Fiéis no Brasil: Dados não disponíveis
Número de Templos: Última estatistica revelou cerca de 1.000(mil templos só no Brasil). Fonte Wikipédia.


Igreja Universal do Reino de Deus:
Fundação: Em 1977 por Edir Macêdo e R.R.Soares.
História e Doutrina: A igreja foi criada a partir de reuniões feitas ao ar livre chamadas de "Cruzadas Para o Caminho Eterno". Mais tarde as reuniões começaram a acontecer em um antigo cinema (Bruni Méier) e posteriormente também no cinema Ridan. Em 9 de Julho de 1977, nasceu oficialmente a Igreja sob o título de "Igreja da Benção". sediada em um antigo galpão na antiga av. Suburbana, hoje Av. Dom Helder Câmara, zona Norte do RJ.
Fiéis no Brasil: Em 1995 eram aproximadamente 3,5 milhões.
Número de Templos: Não disponível.


Evangélicos em Números - Clique nos gráficos para melhor visualização





Denominações





1. A Igreja Assembleia de Deus tem uma população masculina de 5.586.520 e feminina de 6.727.891 pessoas. Os homens representam 45,37% e as mulheres, 54,63%, do total de membros da Igreja, que é de 12.314.410 fiéis.

2. Continuando, 10.366.497 membros das Assembleias de Deus residem nas cidades (84,17%) e 1.947.913, na Zona Rural - 15,82%.

3. A Igreja com maior número de membros na Zona Rual e a Assembleia de Deus - 15,82, seguida pela Igreja Deus é Amor com 14,46%

4. Simplificando ainda mais as porcentagens, por exemplo no caso da população masculina e feminina das Assembleias de Deus: 45,37% de homens e 54,63% de mulheres. Isto quer dizer que em cada grupo de 100 membros, cerca de 55 são mulheres e 45 são homens, aproximadamente.

5. A Igreja que tem maior número de mulheres e a Universal. São 60 mulheres e 40 homens em cada grupo de 100 fiéis.

6. E a Igreja em que a participação das mulheres em relação aos homens tem o menor desnível é a Cristã no Brasil. São 54 mulheres e 46 homens por 100 membros.

7. A média entre homens e mulheres em relação ao total de evangélicos ficou perto de: 56 mulheres e 44 homens por grupo de 100.


Evangélicos por Estado



Na última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre a população de evangélicos no Brasil, católicos caem para 64,6% e evangélicos já são 22, 2%.



Um dos maiores picos de crescimento aconteceu entre 1980 e 1991, quando os evangélicos saltaram de 6,6% para 9% do total de brasileiros. O destaque fica por conta pentecostais, que cresceram de 3,2% para 6,0% nesse período.


Em 2009 o país possuía a menor proporção de católicos entre as demais religiões em comparação com décadas anteriores de acordo com o “Novo Mapa das Religiões”.Apesar de serem a maioria, a diminuição de católicos a partir da década de 90 é acentuada.

Em 1991, os católicos representavam 83,34% da população. Já em 2000 a porcentagem caiu para 73,89% e, em 2009, os católicos representaram 68,43%.

Por outro lado, os evangélicos eram 20,23% da população em 2009 contra 17,88% em 2003. O estudo encontrou também que o número de pessoas que não possui religião cresceu de 5,13% para 6,72%, entre 2003 e 2009.

No caso das mulheres brasileiras, 5% delas não possuem crença e para os homens a porcentagem foi de 8,52%.

O mapa mostrou também que a Região Nordeste possui os estados mais católicos representando 74,9% de sua população.

Na região sudeste o Rio de Janeiro é o segundo estado com mais descrentes, com 15,95% sem religião. O estado é recordista em religiões espíritas (3,37%), afro-brasileiras (1,61%) e segundo nas religiões orientais (0,69%).

A maior proporção de evangélicos pentecostais no país está no Acre com 24,18%. A proporção deles de acordo com as classes sociais é mais significativa na classe D (14,98%).


Fontes:

Elisete da Silva doutora em História Social, professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) e autora da tese Cidadãos de outra pátria: anglicanos e batistas na Bahia (São Paulo, FFLCH-USP, 1998). Publicado na Revista Nossa História Edição 38.

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