O que fazer com a mente que mente?
Um confronto pessoal com a nossa própria mente
Um confronto pessoal com a nossa própria mente
"...Todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus" - Romanos 3.23
Não existe
grandeza onde não há simplicidade, bondade e verdade. Só o que é verdadeiro
prevalece. Ninguém pode ver nem compreender nos outros, o que ele próprio não
tiver vivido. Jesus Cristo viveu as nossas agruras; morreu na cruz por toda a
humanidade para remir o pecado adâmico de todos - Romanos 15.21 e 22. Ele
ressuscitou, para que os que nele crerem, tenham a vida eterna - Marcos 16.16.
O homem com a
queda de Adão, no Jardim do Édem, passou a produzir, com o suor do seu rosto, o
pão de cada dia. É a sua faina, é o seu labor - Gênesis 3.19.
Agora, ativo e
efetivo, o homem luta para granjear o seu próprio sustento. Porém, nessa
corrida do pão, busca outras realizações: prazer, conforto, estabilidade
social, financeira, cultural e profissional; o que não é errado. Errado, é a
mente mentir que não precisamos de algo mais: "não só de pão viverá o
homem" - Deuteronômio 8.3b. O próprio Jesus Cristo repetiu o texto citado
por Moisés em Mateus 4.4: "mas de toda palavra que sai da boca de
Deus".
Nessa incessante
corrida pelo que é material, o homem vai angariando acumulação de tristeza,
depressão, anciosidade, teimosia, dúvida, angústia, temeridade, sentimento de
inferioridade e doença.
O dinheiro
compra cama, mas não compra o sono; compra livros, mas não compra a
inteligência; compra casa, mas não compra um lar; compra remédio, mas não
compra a saúde; compra posição na terra, mas não compra assento no céu.
O dinheiro
constrói o mundo, mas o mundo é destruído pelo dinheiro; às vezes, nos traz
"paz", porém nos leva à guerra; o dinheiro "une" estranho,
porém sempre separa irmãos; ele inocenta condenado, mas condena inocente. O
dinheiro desmente a verdade e a transforma em mentira. "Porque o amor ao
dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores" - 1
Timóteo 6.1.
O peso de viver
sem ter o que os iníquos possuem, faz-nos enxergar absurdos e mergulhamos na
incerteza da própria existência. O pior é que alguns desacreditam na vida após
a morte. Se não entrarmos no Santuário de Deus, não vamos entender o fim dos
prósperos iníquos - Salmos 73.17 e 18. O Evangelista João vaticina: "Todo
aquele que crê tem a vida eterna" - João 3.16. Não crendo, a nossa
existência é um velório em vida. Tornamos um ser insepulto. Não crer em Deus é
ter uma mente que mente.
Concluo está
pálida, lídima, ínfima, singela, humilde, simples, acanhada e modesta crônica,
solicitando ao ínclito leitor, não esquecer o vaticinado pelo salmista:
"Uns confiam em carros, outros em cavalos, fazendas, bens materiais,
salários, títulos... e curvam-se diante deles e caem" - Salmos 20.7 e 8.
Quero ver você
sempre de pé. Confia em Deus, não em seus bens. Fale sempre como Moisés:
"Se a tua presença meu Deus não estiver em meus bens materiais, prefiro
não tê-los" - Êxodo 33.15. Subir na vida material sem Deus, estou fora.
Sola Fide. Sola
Gratia. Sola Scriptura. Solus Cristus. Sole Deo Gratia.
Pr. Wellington Coelho de Sousa
Advogado, Teólogo, Filósofo,
professor no Seminário Batista Nacional em Goiás,
pastor da Igreja Batista Nacional Nova Salém em Goiânia-GO,
1° Vice Presidente da Ormiban
Fonte: O Batista Nacional /Informativo Oficial da Convenção
Batista Nacional
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