segunda-feira, 5 de novembro de 2012

7 coisas sobre político evangélico


7 coisas sobre político evangélico

1) Democracia é um governo pautado no bem estar comum. Portanto, todo aquele que se levanta com a prerrogativa de defender os interesses de um público específico ou gueto, principalmente o evangélico, está sendo antidemocrático e anticristão. Ou você esqueceu do bom samaritano que ajudou o seu rival judeu, que somos chamados a ser luz do mundo e sal da terra e não sal para o saleiro e luz em pleno meio dia.

2) Testemunho não é proposta, muito menos plano de governo. A vida correta é uma prerrogativa para a vida cristã, mas testemunho no “santinho” é só mais uma forma de pedir VOTE NO IRMÃOZINHO.

3) Ser um candidato cristão não é atestado de integridade.

4) Promover Bolsa aleluia, mais shows evangélicos, investimento público para implantação de igrejas, apoiar somente projetos sociais evangélicos e defender os interesse da igreja foge do bem comum. Não, obrigado, a igreja não precisa de representante, ela já tem Cristo para isso e nós temos Cristo para o resto.

5) Se o seu candidato é a favor dos pobres e da justiça social, veja se ele já possui ou participou de algum trabalho ou luta por uma causa social. Preocupação com o bem estar comum antes de se candidatar é essencial ou se não ele estará apenas batendo foto na favela. Quem não foi fiel no pouco, nunca será no muito.

6) Púlpito não é plataforma política e nem igreja local de comício.

7) Trocar votos por todo e qualquer tipo de coisa é crime e pecado level hard. Mesmo se estas “vão engrandecer o nome de Jesus e o seu Reino”. Ou melhor, envergonhar você quer dizer.

Vergonha alheia total. Esse é o meu sentimento pelos candidatos evangélicos com que tenho me deparado. É triste ver uma confissão de fé sendo usada como prerrogativa para voto, isso mesmo, é o irmão fulano, pastor sicrano. Não estou dizendo que não existem cristãos sérios no meio político, mas arrecadar votos “em nome de Jesus” é de lascar.

Bom, sem mais delongas, não se deixe enganar: votar em um candidato só porque ele é evangélico não é a melhor forma de exercer a sua cidadania. Eu até teria mais coisas para dizer, mas já disseram por mim, então deixo abaixo 3 links que complementam a minha opinião sobre o assunto.




Fonte: Cauex Pascoa em Evangelho Urbano


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