Cinco anos atrás, o pastor Rasiya Damore era analfabeto e incapaz de ler a Bíblia. Até o dia em que ele decidiu participar do Programa de Alfabetização de Adultos da Portas Abertas na Índia, tornando-se um dos 350 alunos no distrito Jhabua, de Madhya Pradesh, cuja vida tem sido fortemente impactada pelo aprendizado da leitura, escrita e operações aritméticas básicas
Desde 2009, o Programa de Alfabetização de Adultos tem ministrado aulas noturnas em 10 aldeias predominantemente cristãs ao longo de todo o distrito Jhabua. O distrito é conhecido por ter a menor taxa de alfabetização do Estado –36,9% – em comparação à média nacional da Índia de 65%.
Assim que aprendeu a ler e escrever, o pastor Damore começou a ensinar à sua congregação a importância da educação. Nessa região, é comum que as pessoas se aproveitem de analfabetos. "Eles são muitas vezes enganados quando tomam empréstimos de empreiteiros locais e recebem um valor menor do que o que está escrito no recibo", explica Damore. De acordo com o coordenador de alfabetização, o projeto coloca uma ênfase especial em ensinar os alunos a contar dinheiro para que sejam capazes de verificar os seus salários.
Depois de concluir o programa, Damore tornou-se um voluntário nos centros de alfabetização, que contam com aproximadamente 150 estudantes matriculados.
Desde a criação deste programa, a comunidade tem observado muitas mudanças positivas. Aproximadamente 60% dos alunos prestaram o exame de alfabetização do governo, na primavera de 2013, para estarem aptos para os exames do terceiro grau. Muitos deles eram crianças pobres que abandonaram a escola para cuidar do gado e vigiar as fazendas de suas famílias. Entre os alunos havia também adultos que nunca frequentaram a escola: pastores, líderes, homens, mulheres e jovens.
De acordo com o coordenador de alfabetização, a melhor parte do voluntariado nesse projeto é ver os alunos aprendendo a ler a Bíblia. "Acima de tudo, é uma satisfação ver nossos alunos lendo a Palavra de Deus que, até agora, só tinham escutado em sua própria língua!".
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoDaniela Cunha
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