quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CUIDANDO DOS FILHOS DE CRISTÃOS PERSEGUIDOS

Cuidando dos filhos de cristãos perseguidos

 O projeto da Portas Abertas na Colômbia tem abençoado muitas crianças e famílias (Foto representativa por razões de segurança)
Programas ajudam a disciplinar, educar e proteger as crianças que um dia serão líderes da Igreja Perseguida na Colômbia
Em 2018, novas atividades serão desenvolvidas nos abrigos da Portas Abertas na Colômbia, projetados para cuidar dos filhos de cristãos perseguidos. Esses programas têm a função de disciplinar, educar e proteger as crianças que um dia serão líderes da Igreja Perseguida no país que ocupa a 49ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018.
No leste da Colômbia fica um abrigo construído pela Portas Abertas, cujo programa já dura 18 anos. O abrigo é destinado a cuidar de crianças vítimas da perseguição religiosa e recrutamento forçado por facções criminosas. Essas crianças foram forçadas a deixar as famílias para proteger a integridade e a fé. “Nesse lugar nós fornecemos a elas uma casa segura, um lugar amigável onde elas possam desenvolver a fé, vocação e talentos”, compartilha o diretor do abrigo.
Um segundo abrigo da Portas Abertas foi aberto em janeiro de 2016. Começou com seis crianças cristãs indígenas que pertencem ao grupo étnico Arhuaco – povo registrado pela Portas Abertas como mais perseguido da Colômbia. Os cristãos desse grupo étnico são punidos e penalizados ao se converterem a Cristo. Antes de ser abrigadas por esse projeto, as crianças estavam sob a supervisão das autoridades tradicionais indígenas, que desejavam educá-las no animismo xamânico.
Há muitos desafios envolvidos na proteção dessas crianças vulneráveis, incluindo separação das famílias, novas dinâmicas de grupo e novas regras. Esses desafios afetam especialmente aqueles de origem indígena. A compreensão dos componentes culturais é essencial para estabelecer uma dinâmica comunitária saudável. Os pais também são impactados porque o envio de seus filhos para o abrigo significa uma diminuição da mão de obra na colheita de culturas. Isso é verdade para a família Samatinga*. Eles têm dois filhos vivendo no abrigo, o que afetou seu processo de plantio. (Essa notícia continua).
*Nome alterado por segurança.
FONTE:
Portas Abertas
www.portasabertas.org.br

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