
O vídeo da pregação do pastor repercutiu em blogs e sites ateístas, acompanhado com o comentário de que se trata de mais uma demonstração do “amor cristão”. Ironia à parte, o esprit de corps funcionou: nenhum pastor sensato se dignou a criticar publicamente a intolerância do colega.
A ira de Hagee veio à tona provavelmente porque o movimento ateísta vem obtendo cada vez mais visibilidade nos Estados Unidos, com a realização de encontros e promoção de outdoors.
Há ainda o momento eleitoral. Depois que o presidente Barack Obama, candidato à reeleição, afirmou que é favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, pastores não têm perdido oportunidade para criticá-lo.
Hagee, na pregação daquele dia, lamentou que Obama tivesse declarado a jornalistas estrangeiros que os Estados Unidos não são uma nação cristã. “Ele está absolutamente errado”, disse. “Fomos, somos e seremos sempre um povo que lê a Bíblia, um povo cristão.”
Na disseminação do ódio, Hagee é, por assim dizer, democrático. Já atacou judeus, islâmicos e católicos. Sua igreja tem 160 emissoras de TV e 50 de rádio. Seus programas são transmitidos em países na África e Europa, além dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. A mensagem de “amor” do pastor chega a cerca de 100 milhões de casas.
Fonte: Paulopes com informações de Examiner
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