“As mulheres pertenciam a diferentes congregações e haviam se reunido em uma delas quando foram mortas”, disse ao World Watch Monitor, o bispo anglicano de Bor, Ruben Akurdit Ngong. “Isso é muito doloroso. Eles destruíram a maior parte de nossas igrejas, mas Deus é conosco”.
Cinco das vítimas – Dorcas Abuol Bouny e Akut Mayem Yar (ambas com 72 anos), Tabitha Akuang (60 anos), Mary Alek Akech e Martha Agok Mabior (ambas com 70 anos) – trabalhavam como pastoras na igreja. Uma proeminente líder, Agel Mabior (72 anos), também foi morta. “Elas eram da liderança. Todas trabalhavam na igreja. Tinham diferentes atribuições, inclusive a leitura bíblica”, disse o arcebispo anglicano sul-sudanês Daniel Deng Bul à imprensa local.
O Sudão do Sul tem estado em conflito desde 15 de dezembro, quando uma disputa dentro do exército deflagrou uma intensa batalha na capital Juba. A luta se alastrou rapidamente pelo país e logo tomou proporções étnicas, após o presidente Salva Kiir alegar quee que seu antigo vice-presidente, Riek Machar, estava planejando um golpe. A luta colocou as forças armadas, leais ao presidente Kiir, membro da tribo Dinka, contra as forças rebeldes aliadas a Machar, membro da tribo Nuer.
A tribo Dinka é a maior no Sudão do Sul; a Nuer é a segunda maior e impulsiona uma milícia tribal letal conhecida como White Army (Exército Branco) porque seus combatentes esfregam cinza branca em seus corpos, extraída do excremento de gado queimado. Historicamente, o papel principal do White Army na comunidade tem sido o de tocar gado e proteger a comunidade, mas, recentemente, eles se transformaram em uma milícia usada para obtenção de ganho político.
O White Army é suspeito de ter promovido o massacre das mulheres e mais de dois mil e quinhentos outros em Bor, cidade majoritariamente Dinka.
“Acredito que o White Army atacou e matou as mulheres escondidas no complexo da igreja. É muito perturbadora a ideia de que elas foram abusadas antes de morrerem”, disse o Pr. Mark Akec-Cien, subsecretário geral do Conselho Sul-sudanês de Igrejas, por telefone. “A milícia também atacou, pilhou e destruiu lojas, empresas, casas e outras igrejas”.
Desde a erupção do conflito, muitas outras igrejas têm sido atacadas e pilhadas e pastores têm sido assediados, de acordo com Akec-Cien. Em Malakal, ao norte do país, o complexo da Igreja Católica St. Francis foi atacado e saqueado em meados de janeiro, e seu padre foi assaltado.
As áreas mais afetadas são os estados de Jonglei, Unity e Upper Nile. Bor, a capital do estado de Jonglei, foi totalmente destruída, com casas, supermercados, lojas, bancos e igrejas queimados e pilhados.
As Nações Unidas disseram em 5 de fevereiro que mais de sete milhões de pessoas, quase dois terços da população do país, estavam em risco de algum tipo de insegurança, com 3,7 milhões de pessoas em estado de emergência. Cerca de novecentas mil pessoas abandonaram seus lares desde dezembro.
Embora o conflito seja amplamente entendido em termos étnicos, líderes de igrejas clamaram por paz e reconciliação, e enfatizaram que as raízes da crise são políticas. Tanto o exército quanto as forças rebeldes foram acusadas de abusos.
Cinco das vítimas – Dorcas Abuol Bouny e Akut Mayem Yar (ambas com 72 anos), Tabitha Akuang (60 anos), Mary Alek Akech e Martha Agok Mabior (ambas com 70 anos) – trabalhavam como pastoras na igreja. Uma proeminente líder, Agel Mabior (72 anos), também foi morta. “Elas eram da liderança. Todas trabalhavam na igreja. Tinham diferentes atribuições, inclusive a leitura bíblica”, disse o arcebispo anglicano sul-sudanês Daniel Deng Bul à imprensa local.
O Sudão do Sul tem estado em conflito desde 15 de dezembro, quando uma disputa dentro do exército deflagrou uma intensa batalha na capital Juba. A luta se alastrou rapidamente pelo país e logo tomou proporções étnicas, após o presidente Salva Kiir alegar quee que seu antigo vice-presidente, Riek Machar, estava planejando um golpe. A luta colocou as forças armadas, leais ao presidente Kiir, membro da tribo Dinka, contra as forças rebeldes aliadas a Machar, membro da tribo Nuer.
A tribo Dinka é a maior no Sudão do Sul; a Nuer é a segunda maior e impulsiona uma milícia tribal letal conhecida como White Army (Exército Branco) porque seus combatentes esfregam cinza branca em seus corpos, extraída do excremento de gado queimado. Historicamente, o papel principal do White Army na comunidade tem sido o de tocar gado e proteger a comunidade, mas, recentemente, eles se transformaram em uma milícia usada para obtenção de ganho político.
O White Army é suspeito de ter promovido o massacre das mulheres e mais de dois mil e quinhentos outros em Bor, cidade majoritariamente Dinka.
“Acredito que o White Army atacou e matou as mulheres escondidas no complexo da igreja. É muito perturbadora a ideia de que elas foram abusadas antes de morrerem”, disse o Pr. Mark Akec-Cien, subsecretário geral do Conselho Sul-sudanês de Igrejas, por telefone. “A milícia também atacou, pilhou e destruiu lojas, empresas, casas e outras igrejas”.
Desde a erupção do conflito, muitas outras igrejas têm sido atacadas e pilhadas e pastores têm sido assediados, de acordo com Akec-Cien. Em Malakal, ao norte do país, o complexo da Igreja Católica St. Francis foi atacado e saqueado em meados de janeiro, e seu padre foi assaltado.
As áreas mais afetadas são os estados de Jonglei, Unity e Upper Nile. Bor, a capital do estado de Jonglei, foi totalmente destruída, com casas, supermercados, lojas, bancos e igrejas queimados e pilhados.
As Nações Unidas disseram em 5 de fevereiro que mais de sete milhões de pessoas, quase dois terços da população do país, estavam em risco de algum tipo de insegurança, com 3,7 milhões de pessoas em estado de emergência. Cerca de novecentas mil pessoas abandonaram seus lares desde dezembro.
Embora o conflito seja amplamente entendido em termos étnicos, líderes de igrejas clamaram por paz e reconciliação, e enfatizaram que as raízes da crise são políticas. Tanto o exército quanto as forças rebeldes foram acusadas de abusos.
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